Essa história fica cada vez mais complexo. Agora tem uma tal de Engevix no meio e pelo que vi essa Engevix só faltava assaltar o Beira Rio a mão armada! Olha só na conversa do Siegmann com o jornalista do Correio do Povo.
Fico me perguntando...se nada tava certo quem autorizou a demolição de metade da Social do Beira Rio? Agora fica muito mais dificil lavar as mãos e esquecer tudo. No minimo agora tem que se arrumar a Inferior. É quase como se tivessem começado pra não poder voltar pra tras.
Não entendo mais nada...alguem me explica!
Esse texto é do Blog do Juremir Machado (por sinal não conhecia esse jornalista até hoje):
Roberto Siegmann é vice-presidente de futebol do Inter.
Um homem probo, afetuoso, inteligente e educado.
Ele me ligou para esclarecer alguns pontos sobre a polêmica da reforma do Beira-Rio.
Disse que tem horror de empreiteiras.
Deu respostas oficiais a algumas das perguntas do Felipe Vieira.
Colocou no seu blog também muitos dos seus pontos de vista.
Confirmou que o Inter pediu uma carta à Engevix afirmando que ficaria fora do negócio.
Pois, segundo ele, a proposta inicial da Engevix tinha três páginas, sendo que empresa queria mesmo era o entorno do Beira-Rio (hotéis, marina e outros elementos exploráveis).
Explicou que a Engevix faria a obra cobrando 1% de juros por dez anos sobre o valor que captaria junto ao BNDES.
Como garantia, queria o Beira-Rio, cotas de televisão e jogadores.
Sobre as áreas vips, pediu 15% do faturamento.
A Andrade Gutierrez pede 100%. Mas nada do entorno nem de jogadores.
Siegmann disse que ele e outros avisaram o então presidente Vitório Piffero que não havia como tocar o projeto sozinho.
Mas que Piffero só ouvia Affatato, Mário Sérgio Martins, etc.
Denunciou o fato de que o presidente do Conselho Deliberativo teria arquivado parecer de comissão dando conta da impossibilidade de fazer a obra sem parceria.
Destacou que Piffero, que trouxe a proposta da Engevix, e contratou a Tedesco para fazer a obra era sócio da Tedesco na construção de um shopping em Canoas, tendo sido chamar na Polícia Federal para dar explicações sobre alguns aspectos do empreendimento.
Garantiu que Affatato e os outros estão tentando realizar um terceiro turno das eleições.
Lamentou que o ex-presidente Fernando Carvalho, por amizade com uns e outros, omita-se.
Carvalho não tem dado um pio sobre o assunto.
Enfatizou que o Inter tem défici de 5 milhões por mês.
Afirmou que não queria a Copa no Beira-Rio.
Mas deixou escapar que recuar agora seria entregá-la para a Arena do Grêmio.
Insistiu que não há como recuar, pois ficaria um buraco no Beira-Rio.
Explicou que o Inter toma empréstimo a 30% e fatura 10% de juros por parte do dinheiro dos Eucaliptos no Banrisul.
Acontece que o Conselho Deliberativo aprovou que o dinheiro dos Eucaliptos ficaria bloqueado para a obra.
Criticou duramente Ibsen Pinheiro – "com seus cálculos de padeiro" – por difundir a ideia de que a empreiteira poderá até botar nome no Beira-Rio.
Indicou que a escolha da Andrade Gutierrez é uma não escolha. As empreiteiras decidem entre elas que fica com o quê.
Criticou Piffero por ter tentado uma concorrência aberta quando era possível.
Criticou a lentidão das autoridades para a aprovação das isenções fiscais.
Duvidou da possibilidade de aprovar-se rapidamente uma lei como a do Paraná permitindo que agentes financeiros do Estado do Rio Grande deem as garantias pedidas pelo BNDES.
Assegurou que o projeto em andamento não previa sequer eletricidade nem sala de imprensa (exigida pela Fifa).
Sinalizou que a Fifa ainda pode fazer mais exigências. Só a AG estaria em condições, pelo tipo de contrato, em condições de dar conta de eventualidades.
Ironizou: o Inter não pode ser construído como uma catedral durante 20 anos.