Amanhã, finalmente, o Inter volta à campo. Que saudade. Os jogos fazem falta, nem que seja só para xingar. Mas se engana quem pensa que essas duas semanas foram paradas. O Beira Rio chamou todos os holofotes para cima de si.
Hoje, o vice presidente de futebol do Inter, Roberto Siegmann postou no seu blog um post respondendo mais de 30 perguntas sobre a reforma do Beira Rio. E que reforma. Um grande exemplo de como tudo pode dar errado.
Todos felizes e orgulhosos em saber de que o Inter cediaria a Copa, na época. Depois, caiu a máscara e todo mundo viu que não era tudo tão bom assim. Mas já era tarde demais, um pedaço do estádio já tinha ido abaixo e a direção nova entrou com o plano da parceria, o qual é, pelo visto, o mais aceito pela torcida.
Mas eu estou bastante desconfiado sobre o assunto. O orçamento com a parceria seria muito maior, mas também teria coisas supérfulas no meio, como um shopping, onde a própria empreiteira ficaria com todo o lucro. Além do hotel e uma marinha [?]. Todo o lucro, de todos os arredores do Beira Rio, seria da empreiteira, durante 20 anos.
Sendo que essas coisas todas só vão valer na Copa. Eu não sei como ficaria a reforma do Beira Rio com o autofinanciamento, mas o que precisamos? Uma reforma nas instalações do estádio e um estacionamento. Eu não sentiria falta de Bulgária x Eslováquia no Gigante. E mesmo que tenha algum jogo grande em Porto Alegre, qual o problema de ir até a Arena do Grêmio? Assim como ninguém saberia que o Beira Rio é o estádio do Inter (o Louis já disse isso aqui umas mil vezes), ninguém saberia qual o estádio do Grêmio.
Segunda feira é o dia que os dirigentes irão escolher o melhor plano. A direção atual defende a parceria, a antiga, o autofinanciamento. Para mim, o mais importante é taparem aquele buraco da inferior.