Quem fizer uma breve pesquisa na internet verá que, nas últimas semanas, um tema recorrente no noticiário do Inter vem sendo a política. Pois, realmente, não há como fugir do assunto. Ocorre que não se está diante de uma disputa clássica entre Situação e Oposição. Ao contrário, a disputa que ganha espaço na mídia é entre dois grupos que compõem a atual Direção.
Mas o que também chama atenção é o fato de que esse conflito de interesses ganha corpo justamente após um título da Libertadores, às vésperas do embarque para o Mundial e em meio à disputa do Brasileirão. A propósito, com uma vitória amanhã, na Vila Belmiro (sempre tem uma primeira vez), estaremos vivíssimos na briga pelo título nacional. Então, diante desse contexto, o que explica tamanho confronto?
O que se tem lido na imprensa, de modo geral, é que se trata de uma aliança de muitos anos, que já se está chegando a um ponto de desgaste natural. Fala-se em acordos de revezamento de poder e de espaço em Vice-Presidências de maior destaque e visibilidade. Em resumo, o que mais se houve de um lado a outro é: “chegou a minha vez.” Sinceramente, pouco me importa de quem é a vez, se de Pedrinho ou de Luizinho. O que me importa é que impacto esse racha gerará no futuro do clube.
Pois o que vejo escancarado nessa briga política, em especial pelas declarações preocupadas de Fernando Carvalho, incapaz de conciliar o conflito que se apresenta, é o risco de uma gestão conturbada, sem paz política no clube. Eis aqui, uma fragilidade do atual modelo de gestão do Inter, exposta para o grande público.
Quero deixar claro que não se trata de dizer que esse modelo é frágil por culpa de A ou B. Trata-se, isso sim, de constatar que estamos diante de um modelo defasado e extremamente vulnerável. Não pode o sócio colorado se ver obrigado a decidir seu voto sob a égide do medo, escolhendo seu candidato pelo temor daquilo que possa vir adiante. O eleitor não pode ser colocado na posição de refém de um modelo que pode ruir a qualquer momento por uma mera disputa de vaidades.
O Inter, multicampeão que é, com sua gigantesca torcida e seu valiosíssimo patrimônio, precisa de um modelo de gestão que lhe confira estabilidade institucional, independentemente de eventuais conflitos políticos.
As vantagens competitivas de sermos um clube democrático devem ser reforçadas, ampliadas. A maior transparência no trato das coisas do clube, que se não é um ente público tem inegável caráter público, tem que ser uma das ferramentas para conferir ao sócio melhores condições na hora de definir os rumos estratégicos da instituição, a cada dois anos.
O Presidente de um clube Gigante tem que ser um grande maestro político, isso não mudaria. Contudo, os diversos grupos precisam ser mais fortes e atuantes nas esferas que lhes cabem, como no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal. Um Presidente forte, auxiliado por um Conselho coeso, unido em torno dos interesses da coletividade colorada, terá as condições ideais para contar com os melhores profissionais de cada posição na operacionalização da instituição.
Assim como dentro de campo, poderemos contar também com os melhores profissionais fora dele. Portanto, no dia em que tivermos o Tinga do Patrimônio, o Guiñazu das Finanças e o D’Alessandro do Marketing, questões políticas não interferirão tão diretamente no andamento da máquina colorada, pois assim como não se troca todo um time quando se muda um dirigente, da mesma forma a estrutura administrativa precisa de maior estabilidade.
Quanto a essa briga política que tomou conta do noticiário, tenho a certeza de que não está agradando a nenhum colorado. Afinal, quando dois integrantes do mesmo time brigam, acabam levando cartão, os dois!
Mas o que também chama atenção é o fato de que esse conflito de interesses ganha corpo justamente após um título da Libertadores, às vésperas do embarque para o Mundial e em meio à disputa do Brasileirão. A propósito, com uma vitória amanhã, na Vila Belmiro (sempre tem uma primeira vez), estaremos vivíssimos na briga pelo título nacional. Então, diante desse contexto, o que explica tamanho confronto?
O que se tem lido na imprensa, de modo geral, é que se trata de uma aliança de muitos anos, que já se está chegando a um ponto de desgaste natural. Fala-se em acordos de revezamento de poder e de espaço em Vice-Presidências de maior destaque e visibilidade. Em resumo, o que mais se houve de um lado a outro é: “chegou a minha vez.” Sinceramente, pouco me importa de quem é a vez, se de Pedrinho ou de Luizinho. O que me importa é que impacto esse racha gerará no futuro do clube.
Pois o que vejo escancarado nessa briga política, em especial pelas declarações preocupadas de Fernando Carvalho, incapaz de conciliar o conflito que se apresenta, é o risco de uma gestão conturbada, sem paz política no clube. Eis aqui, uma fragilidade do atual modelo de gestão do Inter, exposta para o grande público.
Quero deixar claro que não se trata de dizer que esse modelo é frágil por culpa de A ou B. Trata-se, isso sim, de constatar que estamos diante de um modelo defasado e extremamente vulnerável. Não pode o sócio colorado se ver obrigado a decidir seu voto sob a égide do medo, escolhendo seu candidato pelo temor daquilo que possa vir adiante. O eleitor não pode ser colocado na posição de refém de um modelo que pode ruir a qualquer momento por uma mera disputa de vaidades.
O Inter, multicampeão que é, com sua gigantesca torcida e seu valiosíssimo patrimônio, precisa de um modelo de gestão que lhe confira estabilidade institucional, independentemente de eventuais conflitos políticos.
As vantagens competitivas de sermos um clube democrático devem ser reforçadas, ampliadas. A maior transparência no trato das coisas do clube, que se não é um ente público tem inegável caráter público, tem que ser uma das ferramentas para conferir ao sócio melhores condições na hora de definir os rumos estratégicos da instituição, a cada dois anos.
O Presidente de um clube Gigante tem que ser um grande maestro político, isso não mudaria. Contudo, os diversos grupos precisam ser mais fortes e atuantes nas esferas que lhes cabem, como no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal. Um Presidente forte, auxiliado por um Conselho coeso, unido em torno dos interesses da coletividade colorada, terá as condições ideais para contar com os melhores profissionais de cada posição na operacionalização da instituição.
Assim como dentro de campo, poderemos contar também com os melhores profissionais fora dele. Portanto, no dia em que tivermos o Tinga do Patrimônio, o Guiñazu das Finanças e o D’Alessandro do Marketing, questões políticas não interferirão tão diretamente no andamento da máquina colorada, pois assim como não se troca todo um time quando se muda um dirigente, da mesma forma a estrutura administrativa precisa de maior estabilidade.
Quanto a essa briga política que tomou conta do noticiário, tenho a certeza de que não está agradando a nenhum colorado. Afinal, quando dois integrantes do mesmo time brigam, acabam levando cartão, os dois!