Que bom que os colegas articulistas se adiantaram e escreveram antes. Este post, provavelmente, será o último do dia, então, com a cabeça mais fria dá para falar mais e melhor sobre o jogo e, também, pensar e debater com você, leitor, sobre o ocorrido ontem a noite e o nosso futuro nas mãos do Roth.
Era um jogo para ganhar. Estava tudo certo. O time amassando o adversário, Damião jogando demais e errando os gols no detalhe. Bolatti vai lá e guarda o dele. Aí o asno do Roth, mais uma vez estragou tudo. Entregou a rapadura, tirou o Bolatti e colocou o Rodrigo. Recuou o time e... gol do Emelec.
Até quando teremos de aguentar isso? Não bastou o que ocorreu no Mundial? Aposto que teremos uma caminhada tranquila nesta primeira fase da Libertadores, mesmo com essa topeira no comando do time. Mas imaginem uma coisa. Se Roth é técnico do Corinthians e tem uma sequencia de Rothiadas como essa? Teria, na menor das hipóteses o carro apedrejado. Não estou fazendo apologia à violência, apenas uma comparação, só para deixar bem claro. Mas quem não lembra do caso Nelsinho Batista no Beira-Rio? Saiu corrido daqui. Claro, as circunstâncias eram diferentes, mas o torcedor não perdoou. Cadê os "caras pintadas" do Beira? Apoio incondicional é a fórmula correta?
Roth errou ao recuar o time. Mas outros fatores colaboraram para que o empate com gosto de derrota fosse mais amargo. O árbitro teve uma atuação desastrosa. Errou para os dois lados, mas não deu um pênalti claro para o Inter. A defesa falhou feio no momento do gol, quando havia esgotado o tempo regulamentar. Lauro, que ainda acho ser o melhor goleiro no Beira, foi o maior culpado no lance do gol. E agora?
O que esperar do time nos próximos jogos da LA? Em casa, dá para fazer nove ontos tranquilo. Fora, pelo pouco que conheço dos adversários, também dá para trazer vitórias e brigar pela primeira colocação na classificação geral. O Jaguares já fez o dever de casa e lidera a nossa chave.
Quarta-feira é o jogo para tomar a liderança dos mexicanos, com o Beira entupido de colorados. Mesmo com o Roth, chegaremos lá!