Hoje é o grande dia. O Inter estréia na Libertadores, defendendo o título do ano passado. Contra o Emelec. Ano passado também foi contra o Emelec. 2x1 de virada no Beira. O técnico era o Fossati e o time bastante diferente do atual. Só quatro jogadores do time titular do ano passado continuam entre os 11. Sorondo, Nei, Kleber e Guiñazu.
Dessa vez é no Equador, em um estádio que todo mundo vem dizendo ser horrível. Seria alguma desculpa prévia, do tipo 'estamos poupando jogadores para o Mundial'? Tomara que não.
No papel é o melhor time desde 2006, jogando no 4-4-2 (veremos em campo): Lauro, Nei, Índio, Sorondo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Tinga e D’Alessandro; Zé Roberto e Leandro Damião. O meio campo é de encher os olhos. O consenso geral é de o D'Alessandro não sabe carregar um time sozinho, que precisa de companheiros à altura. Hoje pode ser o grande teste.
O ataque também está muito bom. Damião vem sendo o destaque do time até aqui. Acho que a concorrência fez bem a ele. Com a vinda de um gringo balado e mais uns 3 atacantes correndo atrás, ele precisava mostrar serviço. Uma jogada bastante administrativa da direção.
Como estão os ânimos? Otimistas, receosos? Estou bastante confiante, não só com a estréia mas sim com toda a campanha a seguir. Todas as contratações começaram bem, até Zé Roberto, com quem eu tinha uma grande desconfiança.
O mais importante hoje é o Inter não ser o primeiro a tomar um gol, pois então é bem capaz do Celso Roth ter uma crise existencial e começar a recuar o time. É nesse momento que começa o toque de bola entediante que me faz lembrar um cachorro castrado olhando para uma cadela no cio.
O time parece ser bom, os adversários não parecem tão intimidadores (quem é o bicho papão da vez? Santos? Estudiantes? Sinceramente não sei.) e a torcida, quer dizer, pelo menos eu, está empolgada. Tudo depende da estréia. Voltar para casa com uma vitória é importantíssimo para os ânimos e para o salário do Roth. O apoio hoje é essencial e simboliza muito para o que virá. Nós torcedores devemos cumprir o nosso papel e torcer muito.