Ao acompanhar uma discussão, em uma das comunidades coloradas no Orkut, sobre Figueroa e Índio, percebi como alguns grandes jogadores são pouco conhecidos, ou até mesmo desconhecidos das novas gerações.
Sem desmerecer o atual zagueiro colorado, comparações que o apontavam como superior ao Figueroa me estimularam a fazer um artigo “apresentando” o craque colorado, para que estas novas gerações possam fazer uma comparação mais justa. E, pensando um pouco mais, lembrei que outros craques do passado também merecem “renascer” para os torcedores mais novos (muitos dos quais nem eu mesmo vi jogar).
Mas comecemos a série de craques colorados com Don Elias Ricardo Figueroa Brander.
Figueroa nasceu em 25 de outubro de 1946, em Valparaíso. Começou sua carreira profissional no Santiago Wanderers (que apesar do nome tinha sede em sua cidade natal, Valparaíso) em 1963. No ano seguinte, atuou no pequeno Unión La Calera, retornando ao Santiago Wanderers em 1965.
O bom futebol do zagueiro levou-o à seleção chilena, e à Copa do Mundo de 1966. O Chile caiu na 1ª fase, mas Figueroa foi titular nas três partidas, demonstrando qualidade. Ainda na temporada de 1966, o Santiago Wanderers ficou em 3º lugar no campeonato chileno, com a defesa menos vazada da competição.
O bom futebol do zagueiro atraiu a atenção do Peñarol, que o contratou, no início da temporada de 1967. Em Montevidéu, Figueroa sagrou-se campeão uruguaio nas duas primeiras temporadas (1967 e 1968). Disputou também a Taça Libertadores, entre 1967 e 1971. Foi 3º lugar em 1968 e 1969, e vice em 1970.
No final da temporada de 1971, o Internacional resolveu contratá-lo, para responder à contratação de Ancheta, zagueiro do Nacional e da Seleção Uruguaia, pelo Grêmio. O impacto, em Montevidéu, foi muito forte. Centenas de sócios do Peñarol protestaram em frente à sede do clube, rasgando suas carteiras.
No Colorado, Figueroa estreou em 1º de dezembro de 1971, contra o Vasco da Gama, pelo campeonato brasileiro. Vencemos por 3x0. Na partida seguinte, o adversário era o Santos, no Morumbi. Figueroa prometeu que Pelé não ia jogar, e não jogou! Bráulio decretou a derrota santista: Internacional 1x0. Na última partida do campeonato, nova vitória: 1x0 no Atlético MG, futuro campeão, em pleno Mineirão.
No Internacional, Figueroa desfilaria categoria, marcaria gols e levantaria taças. Entre as curiosidades coloradas relacionadas ao zagueiro, está o primeiro gol do Internacional na Europa: Figueroa marcou no empate em 1x1 com o Olympiakos. Mas entre seus 26 gols marcados pelo Colorado, sem dúvida o mais importante foi o que deu ao Internacional seu primeiro título brasileiro, na decisão contra o Cruzeiro, em 1975.
Enquanto declamava poemas de Neruda, Figueroa ganhava títulos. Venceu todos os campeonatos gaúchos que disputou (1972-1976). Também venceu o campeonato brasileiro por duas vezes (1975-1976). E participou da primeira Libertadores disputada pelo Colorado, em 1976. Em 1974, disputou a Copa do Mundo, pela Seleção Chilena.
Atuando pelo Colorado, Figueroa também ganhou títulos pessoais. Foi escolhido o melhor jogador da América por três vezes seguida, entre 1974 e 1976. Também apareceu na lista de melhores da América em 1972 (7º) e 1973 (6º). No campeonato brasileiro, recebeu a Bola de Prata de melhor zagueiro em 1972, 1974, 1975 e 1976. E também recebeu a Bola de Ouro, de melhor jogador, em 1976.
No início de 1977, após tantos títulos, Figueroa decidiu voltar para o Chile, e pediu para ser negociado com o Palestino. Na despedida do Colorado, no amistoso contra o seu novo clube, o jogador estava visivelmente emocionado. Cometeu muitos erros durante a partida, e na hora da despedida, quando foi substituído por Marião, saiu de campo com lágrimas escorrendo pela face.
Na nova equipe, Figueroa conquistaria a Copa Chile em 1977, e o campeonato chileno em 1978. Na escolha dos melhores da América, ficou em 3º em 1977 e 6º em 1978. Em 1979 fez parte da seleção chilena vice-campeã da Copa América.
Em 1981, já aproximando-se do final da carreira, foi jogar no Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, chegando às semifinais do campeonato norte-americano.
Em 1982 retornou ao Chile, para jogar no Colo Colo, e defender o Chile em mais uma Copa do Mundo. No final da temporada, Don Elias decidiu encerrar a carreira.
Em 1996, em uma situação de emergência, Figueroa treinou o Internacional, no campeonato brasileiro. E, no final do século XX, em uma eleição onde jornalistas esportivos de toda América do Sul votaram, ele foi escolhido para a Seleção Sulamericana de todos os tempos: o único jogador que não era brasileiro ou argentino, nesta seleção.
Sem desmerecer o atual zagueiro colorado, comparações que o apontavam como superior ao Figueroa me estimularam a fazer um artigo “apresentando” o craque colorado, para que estas novas gerações possam fazer uma comparação mais justa. E, pensando um pouco mais, lembrei que outros craques do passado também merecem “renascer” para os torcedores mais novos (muitos dos quais nem eu mesmo vi jogar).
Mas comecemos a série de craques colorados com Don Elias Ricardo Figueroa Brander.
Figueroa nasceu em 25 de outubro de 1946, em Valparaíso. Começou sua carreira profissional no Santiago Wanderers (que apesar do nome tinha sede em sua cidade natal, Valparaíso) em 1963. No ano seguinte, atuou no pequeno Unión La Calera, retornando ao Santiago Wanderers em 1965.
O bom futebol do zagueiro levou-o à seleção chilena, e à Copa do Mundo de 1966. O Chile caiu na 1ª fase, mas Figueroa foi titular nas três partidas, demonstrando qualidade. Ainda na temporada de 1966, o Santiago Wanderers ficou em 3º lugar no campeonato chileno, com a defesa menos vazada da competição.
O bom futebol do zagueiro atraiu a atenção do Peñarol, que o contratou, no início da temporada de 1967. Em Montevidéu, Figueroa sagrou-se campeão uruguaio nas duas primeiras temporadas (1967 e 1968). Disputou também a Taça Libertadores, entre 1967 e 1971. Foi 3º lugar em 1968 e 1969, e vice em 1970.
No final da temporada de 1971, o Internacional resolveu contratá-lo, para responder à contratação de Ancheta, zagueiro do Nacional e da Seleção Uruguaia, pelo Grêmio. O impacto, em Montevidéu, foi muito forte. Centenas de sócios do Peñarol protestaram em frente à sede do clube, rasgando suas carteiras.
No Colorado, Figueroa estreou em 1º de dezembro de 1971, contra o Vasco da Gama, pelo campeonato brasileiro. Vencemos por 3x0. Na partida seguinte, o adversário era o Santos, no Morumbi. Figueroa prometeu que Pelé não ia jogar, e não jogou! Bráulio decretou a derrota santista: Internacional 1x0. Na última partida do campeonato, nova vitória: 1x0 no Atlético MG, futuro campeão, em pleno Mineirão.
No Internacional, Figueroa desfilaria categoria, marcaria gols e levantaria taças. Entre as curiosidades coloradas relacionadas ao zagueiro, está o primeiro gol do Internacional na Europa: Figueroa marcou no empate em 1x1 com o Olympiakos. Mas entre seus 26 gols marcados pelo Colorado, sem dúvida o mais importante foi o que deu ao Internacional seu primeiro título brasileiro, na decisão contra o Cruzeiro, em 1975.
Enquanto declamava poemas de Neruda, Figueroa ganhava títulos. Venceu todos os campeonatos gaúchos que disputou (1972-1976). Também venceu o campeonato brasileiro por duas vezes (1975-1976). E participou da primeira Libertadores disputada pelo Colorado, em 1976. Em 1974, disputou a Copa do Mundo, pela Seleção Chilena.
Atuando pelo Colorado, Figueroa também ganhou títulos pessoais. Foi escolhido o melhor jogador da América por três vezes seguida, entre 1974 e 1976. Também apareceu na lista de melhores da América em 1972 (7º) e 1973 (6º). No campeonato brasileiro, recebeu a Bola de Prata de melhor zagueiro em 1972, 1974, 1975 e 1976. E também recebeu a Bola de Ouro, de melhor jogador, em 1976.
No início de 1977, após tantos títulos, Figueroa decidiu voltar para o Chile, e pediu para ser negociado com o Palestino. Na despedida do Colorado, no amistoso contra o seu novo clube, o jogador estava visivelmente emocionado. Cometeu muitos erros durante a partida, e na hora da despedida, quando foi substituído por Marião, saiu de campo com lágrimas escorrendo pela face.
Na nova equipe, Figueroa conquistaria a Copa Chile em 1977, e o campeonato chileno em 1978. Na escolha dos melhores da América, ficou em 3º em 1977 e 6º em 1978. Em 1979 fez parte da seleção chilena vice-campeã da Copa América.
Em 1981, já aproximando-se do final da carreira, foi jogar no Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, chegando às semifinais do campeonato norte-americano.
Em 1982 retornou ao Chile, para jogar no Colo Colo, e defender o Chile em mais uma Copa do Mundo. No final da temporada, Don Elias decidiu encerrar a carreira.
Em 1996, em uma situação de emergência, Figueroa treinou o Internacional, no campeonato brasileiro. E, no final do século XX, em uma eleição onde jornalistas esportivos de toda América do Sul votaram, ele foi escolhido para a Seleção Sulamericana de todos os tempos: o único jogador que não era brasileiro ou argentino, nesta seleção.
30 Comentários:
Mas bah!!
Eu sou um dos que não conheciam muita coisa sobre o cara.
Muito bom, Raul.
Bah thcê to tão desanimado com esse Buroth que fica difícil lembrar do passado. Me preocupa muito o futuro com esse carmano retranqueiro fdp.
O 2º jogador desta série eu já escolhi, mas aceito sugestões de nomes par os próximos artigos.
Se alguém quiser conhecer mais sobre algum atleta do passado, pode sugerir aqui.
Ruben Paz, canhoto, habilidoso, vi muitos jogos dele no beira-rio. Os lançamentos dele pro ponteiro esquerdo Silvinho eram sempre precisos. Jogava muita bola.
Que baita texto sobre o Don Elias, Raul. Parabéns!!
Um que podia figurar nos próximos artigos é o Claudiomiro. Quando o Walter "estourou" no Inter meu pai falou que ele lembrava muito o Claudiomiro (guardada as suas devidas proporções, obviamente). Não o vi jogar, então tenho curiosidade.
Abraço.
Excelente texto Louis. Eu mesmo sou muito fã de nossos antigos craques.
Uma vez, ainda pequeno, dentro de um Onibus, meu pai apontou para um senhor negro, já grisalho e me disse "Filho, aquele ali é o Zózimo, um dos maiores zagueiros junto com Figueroa no colorado".
Meu pai me deu um papel e uma caneta e me disse para pedir um autógrafo (coisa que eu faria sem ele me pedir).
Valorizar nossos craques é valorizar nossa história, eu sugiro que relembre um craque por década, tipo : 40 / 50 / 60 / 70 / 80/ 90
Sempre voltando a fila para podermos correr toda a história. Ou seja, monte um time de cada década e conte a história desse onze jogadores da década.
Raul
Acho que um que merece mais destaque é o Principe Jaja o Jair.
Foi vital na campanha de 79 e não é conhecido como deveria ser...marrento....era o Gaucho Carioca original...saiu do Inter pra ser Campeão do Mundo...tinha até tprcida organizada so dele.
Isra o texto é do Raul :)
SENSACIONAL!
Professor, o que não faltam são craques gente lembrar na nossa história.
Nomes como Figueiroa, Tesourinha, Bodinho, Falcão mereciam alas inteiras no museu do INTER.
Que essa série tenha muitos e muitos episódios!
Excelente texto.
Eu vi figueroa...e se a gurizada nova quizer comparar o Indio aí é gozaçao..é palhaçada. Na melhor das hipoteses 2 Indios na grande area nao dá um F3.
É brincadeira...Figueroa foi "o cara", inigualável.
F3 FOI O MELHOR ZAGUEIRO DO MUNDO QUE JÁ VI JOGAR. PONTO FINAL.
F3 sim, deveria ser chamado de general, marechal, coronel, xerifao, o diaboquatro...
Dentro da grande area nunca vi ninguem exercer tamanha liderança. Era o verdadeiro dono do setor.
****************
Como sugestao, sugiro o Flavio minuano, centroavante do time de 75, um dos melhores centroavantes que vi jogar tb.
É O FRACO AÌ,DEPOIS DISSO DIZER O QUE DO GRANDE DOM ELIAS.
ALGUMS AINDA GOSTAM DESTE QUE FOI UM DIA UM RAZOÁVEL ZAGUEIRO E AGORA SE ARRASTA NO CAMPO LEVANDO TROSCENTAS BOLAS NAS COSTAS.
NÃO DÁ PRA COMPARAR KISUCO COM VINHO.
Acompanho futebol e o principalmente o Inter a 47 anos. Não tenho dúvida alguma de que Dom Elias foi o melhor zagueiro que vi atuar.
Meu primeiro ídolo no Inter foi o Scala, zagueiro clássico na década de 60. Formava o excelente quarteto defensivo do Inter (Laurício, Scala, Luis Carlos e Sadi). Infelizmente eles tinham que marcar o melhor ataque que os segundinos já tiveram em todos os tempos (Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir) e não conseguiram ganhar títulos.
Ficaria muito feliz se Scala fosse apresentado a gurizada colorada.
Raul, parabéns e obrigado pelo texto.
Já que partiu da comparação do Índio.
Podia seguir para a comparação do Taison, com a 7. Que o FC falou ano passado.
Pra dizer a verdade eu nem lembro quem era 7 que ele falou. Shame on me... :/
Mas deve ser outro sacrilégio.
Fraco é o comentário que fizeste, joaovicente! Fica difícil perceber a história enquanto ela ESTÁ SENDO ESCRITA. Mas anota aí: daqui ha alguns anos, o Índio será lembrado como um dos maiores ídolos de todos os tempos do Inter, assim como também o Clemer, F9, Iarley... Só espera um tempo, talvez até menos tempo que o Figueroa tenha parado de jogar...
Em tempo: concordo que o índio já nao é mais o mesmo, e principalmente q Figueroa é superior à ele, mas não menospreze quem te deu uma estrela mundial para a camisa...
Os dois são ídolos.
Cada um a sua época.
Figueroa foi fantástico.
Mas Índio FOI incrível.
Vocês terão que reconhecer...
A questão de ser ídolo não se relaciona somente com a qualidade do jogador.
Por isso alguns que tu citou serão ídolos.
Mas é impressionante o currículo do "rapaz" e remonta o tempo em que tinhamos realmente os melhores jogadores do mundo por aqui. Tempo que em que o Inter não foi campeão do mundo, mas talvez o melhor time do mundo.
Eu não vivi essa época, e ver esse currículo aí impressiona.
Felipe
Valdomiro né...serio que tu não lembrava o nome dele.
Dom Elias Figueroa é, de longe, o maior zagueiro da história do Inter.
Depois dele só o Gamarra, que se jogasse em 2006 a gente seria campeão mundial até hoje...
Certa feita o Luis Fernando Veríssimo publicou um texto na Playboy onde dizia que o Figueroa atuava mais ou menos assim... no começo do jogo chegava nos atacantes adversários e se apresentava. Apontava para a área do Inter e dizia que ali era a casa dele... qualquer coisa que o centroavante precisasse era só pedir... mas entrar sem permissão nem pensar...
Christian, o índio tem títulos maiores... mas colocar os dois pra jogar, não tem a menor chance de comparação.
Não dá... quem viu viu...
Dom Elias > resto.
Aqui o gremista David Coimbra (que nisso é um gentleman) fala de Dom Elias: http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=54797&blog=219&coldir=1&topo=3951.dwt
Figueroa foi um fenomeno. Não tive oportunidade de ver ao vivo, mas vi fitas. Maior orgulho de quando era piá foi ser chamado de Figueroa no time da turma...
Oi Raul,sou da geração que viu Figueroa jogar, ele, junto com Falcão, são meus maiores idolos no Inter. Pra mim, Figueroa foi o melhor zagueiro que já tivemos, Indio não chega nem perto. O "gol iluminado" contra o Cruzeiro, me emociona até hoje. Abraços!
Parabéns, Raul! Um post épico, histórico!
Figueroa não precisou esperar alguns anos, após parar de jogar, para tornar-se Lenda.
Já era Lendário em atividade!
Sugestões, só para fazer um contraponto com a perebaria atual: o goleiro Manga, o volante/meia Carpeggiani e os atacantes Flávio e Dario.
Tovar e Bodinho seriam ótimas pedidas, também...
A idéia do Isra também é boa, pega um de cada década...
Valdomiro, o melhor ponteiro direito que eu vi no Inter. Cruzava na cabeça do centroavante como se jogasse a bola com a mão, tanto em cobranças de falta, escanteios, como indo a linha de fundo.
No primeiro título brasileiro (75) lá estava ele cobrando a falta na cabeça de Dom Elias Figueroa.
No bicampeonato em 76, na final contra o corinthians, lá estava o Valdomiro de novo nos dois gols em cobrança de falta. No primeiro a bola desvia na barreira e Dadá de cabeça põe na rede. E no segundo uma cobrança fantástica de falta que bate no travessão, dentro do gol e sai, fazendo com que os corinthianos fossem todos pra cima do juiz e bandeirinha reclamar.
O maior 7 que eu vi com a camisa do Inter nos meus 42 anos de vida.
Raul simplesmente nota 10!
Que zagueiro, que saudades.
Ele e manga realmente fazem qualquer colorado derramar lágrimas. A se fosse possível escolher, trocava o nosso goleiro e os nossos dois zagueiros pelo dom ELIAS e MANGUITA no gol.
Que saudades.
Achei na internet mais informações (resta ver se o Professor confirma):
"Disputou 17 clássicos Grenal, tendo perdido apenas um e nunca foi expulso ao longo de sua carreira".
"Figueroa, quando ainda atuava no Peñarol foi considerado duas vezes melhor jogador do Mundo, no Internacional duas vezes melhor central do mundo e duas vezes melhor central da América".
só tem uma palavra pra definir F3 : CRAQUE!!!!
além do mais tinha uma personalidade sem igual dentro de campo, sabia como ninguém intimidar os advesários.
mas em face do nosso momento atual cairia como uma luva um texto sobre o VALDOMIRO.
é uma história linda de superação!
de como um jogador pode mudar o seu destino se tiver garra e determinação.
"andava em casa com pesos amarrados nos tornozelos pra aprimorar o fisico" "treinava feito louco cruzamentos"
um catarina colorado roxo!!!
nada a ver com essa vagabundagem de hj em dia que vão pra campo errarem tudo que fazem.
afinal de contas eles tem que ter muito tempo livre pra gastarem as fortunas mensais que ganham e twiitar feito loucos.
Leonardo:
A informação sobre os Gre-Nais está correta. Ele tb marcou 4 gols em clássicos.
Quanto a nunca ter sido expulso ao longo de sua carreira, não tenho como confirmar, pois não tenho informações dele em outros clubes. Mas no Internacional não tenho registro de expulsões do Figueroa.
Quanto aos títulos (duas vezes melhor jogador do Mundo, no Internacional duas vezes melhor central do mundo e duas vezes melhor central da América), que estão na wikipédia, provavelmente estão erradas. Não existia nenhuma premiação, oficial ou extra-oficial, de melhor do mundo, na época. Melhor central da América podemos dizer que ele foi escolhido todas as vezes que ficou entre os 10 melhores do continente.
Uma outra informação que é provável, mas não citei no texto por não ter conseguido confirmação, é de que ele teria sido eleito para a seleção da Copa de 1974 (no site da FIFA aparece apenas os 3 melhores jogadores da competição).
[Sobre Figueroa, fantástico, faltou dizer que o Inter costuma queimar seus ídolos. Vitorioso no final de 1996, nem foi procurado para renovação no início do ano. Contrataram outro treinador... Sugiro o Larry para outra reportagem.}
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