A final de amanhã estará seguramente dentre as mais importantes já disputadas pelo Inter em toda sua história. O clube já disputou uma final de Copa do Mundo (2006), duas de Libertadores (1980 e 2006), cinco de Campeonatos Brasileiros (1975, 1976, 1979, 1987 e 1988), uma de Copa do Brasil (1992) e uma de Sul-Americana (2008). Podemos contabilizar ainda uma Recopa (2007). Nesse rol de decisões, em seis oportunidades o título foi disputado em duas partidas, sendo a primeira fora de casa.
A primeira dessas grandes decisões em dois jogos (ida e volta), na qual disputamos o jogo de ida na casa do adversário foi no título brasileiro de 1979. Primeira partida no Maracanã, contra o Vasco, e uma surpreendente vitória por 2 x 0, com dois golaços do desacreditado reserva Chico Spina. Bem que uma inspiração parecida poderia pairar sob o Alecsandro no jogo de amanhã!
Na segunda vez em que disputamos uma grande final no sistema mata-mata, jogando a primeira como visitantes, foi na disputa do Brasileirão de 1988. Jogo de ida contra o Bahia, na Fonte Nova: derrota por 2 x 1. Essa foi a única vez em toda a história, na qual não conquistamos um título de expressão jogando a volta no Beira-Rio.
A terceira oportunidade em que jogamos a partida de ida de uma grande final na casa do adversário, foi em 1992. Nosso único título da Copa do Brasil, até hoje, teve também como resultado do primeiro confronto uma derrota por 2 x 1. Na ocasião, enfrentamos o Fluminense, no estádio das Laranjeiras. O gol fora que, literalmente, valeu por dois, foi uma pintura do Caíco, em jogada individual.
Na quarta grande decisão em dois jogos, sendo a primeira fora, encaramos nada mais nada menos que o então Campeão da América e do Mundo, São Paulo, em pleno Morumbi, na decisão da Libertadores de 2006. Dois golaços de Rafael Sóbis e uma vitória por 2 x 1 que, inequivocamente, garantiu o título continental inédito.
A quinta decisão de título de expressão em mata-mata foi a Recopa Sul-Americana de 2007. Os dois jogos contra o Pachuca ficarão marcados não só por se tratar de mais um título internacional, mas também por ter configurando a Tríplice Coroa Sul-Americana. No primeiro jogo, no México, sofremos uma derrota por 2 x 1, com um golaço do Pato, para o Inter, no início da partida.
Por fim, na última ocasião em que disputamos um grande título sendo o primeiro jogo como visitante, foi na recente conquista da Copa Sul-Americana. Jogaço em La Plata, Argentina, e vitória colorada (1 x 0), com Guiñazu expulso ainda no primeiro tempo e gol de Alex, de pênalti, após o árbitro mandá-lo repetir a cobrança.
Dessas seis importantes decisões de títulos na história do Inter, jogando dois jogos, sendo a primeira fora de casa, uma interessante estatística: 3 vitórias e 3 derrotas. Foram 8 gols marcados pelo Inter e 7 sofridos. Mas duas curiosidades me chamaram especial atenção nesse levantamento: nunca empatamos no primeiro jogo e, nas três ocasiões em que perdemos, o placar foi o mesmo (2 x 1).
Sei que estatística não ganha jogo, tampouco perde e, especificamente em relação aos jogos que relatei, muito menos empata. Amanhã, o resultado será consequência das ações em campo, fruto, é claro, de todo um planejamento e de uma rotina de trabalho. Contudo, é inegável que uma camisa centenária e vitoriosa como a do Inter, sempre leva para o gramado o peso de sua história.
Somos de um clube de futebol com muitas decisões no currículo. Já disputamos e ganhamos de tudo. Amanhã, jogaremos os primeiros 90 minutos de mais uma grande decisão. Mais uma vez, jogando a primeira fora de casa. Um título que já conquistamos uma vez e que desejamos repetir. Para, desde já, garantir vaga na competição continental que também queremos ganhar mais uma vez, e depois outra, e mais outra e, assim, sucessivamente, tantas vezes quantas forem possíveis.
É amanhã. A primeira. O jogo de ida. É fora de casa. O retrospecto é positivo. A perspectiva, também. Chico Spina, Caíco, Rafael Sóbis, Alexandre Pato e Alex não estarão em campo no Pacaembu. Mas sua história, consagrada no manto rubro, certamente estará!
A primeira dessas grandes decisões em dois jogos (ida e volta), na qual disputamos o jogo de ida na casa do adversário foi no título brasileiro de 1979. Primeira partida no Maracanã, contra o Vasco, e uma surpreendente vitória por 2 x 0, com dois golaços do desacreditado reserva Chico Spina. Bem que uma inspiração parecida poderia pairar sob o Alecsandro no jogo de amanhã!
Na segunda vez em que disputamos uma grande final no sistema mata-mata, jogando a primeira como visitantes, foi na disputa do Brasileirão de 1988. Jogo de ida contra o Bahia, na Fonte Nova: derrota por 2 x 1. Essa foi a única vez em toda a história, na qual não conquistamos um título de expressão jogando a volta no Beira-Rio.
A terceira oportunidade em que jogamos a partida de ida de uma grande final na casa do adversário, foi em 1992. Nosso único título da Copa do Brasil, até hoje, teve também como resultado do primeiro confronto uma derrota por 2 x 1. Na ocasião, enfrentamos o Fluminense, no estádio das Laranjeiras. O gol fora que, literalmente, valeu por dois, foi uma pintura do Caíco, em jogada individual.
Na quarta grande decisão em dois jogos, sendo a primeira fora, encaramos nada mais nada menos que o então Campeão da América e do Mundo, São Paulo, em pleno Morumbi, na decisão da Libertadores de 2006. Dois golaços de Rafael Sóbis e uma vitória por 2 x 1 que, inequivocamente, garantiu o título continental inédito.
A quinta decisão de título de expressão em mata-mata foi a Recopa Sul-Americana de 2007. Os dois jogos contra o Pachuca ficarão marcados não só por se tratar de mais um título internacional, mas também por ter configurando a Tríplice Coroa Sul-Americana. No primeiro jogo, no México, sofremos uma derrota por 2 x 1, com um golaço do Pato, para o Inter, no início da partida.
Por fim, na última ocasião em que disputamos um grande título sendo o primeiro jogo como visitante, foi na recente conquista da Copa Sul-Americana. Jogaço em La Plata, Argentina, e vitória colorada (1 x 0), com Guiñazu expulso ainda no primeiro tempo e gol de Alex, de pênalti, após o árbitro mandá-lo repetir a cobrança.
Dessas seis importantes decisões de títulos na história do Inter, jogando dois jogos, sendo a primeira fora de casa, uma interessante estatística: 3 vitórias e 3 derrotas. Foram 8 gols marcados pelo Inter e 7 sofridos. Mas duas curiosidades me chamaram especial atenção nesse levantamento: nunca empatamos no primeiro jogo e, nas três ocasiões em que perdemos, o placar foi o mesmo (2 x 1).
Sei que estatística não ganha jogo, tampouco perde e, especificamente em relação aos jogos que relatei, muito menos empata. Amanhã, o resultado será consequência das ações em campo, fruto, é claro, de todo um planejamento e de uma rotina de trabalho. Contudo, é inegável que uma camisa centenária e vitoriosa como a do Inter, sempre leva para o gramado o peso de sua história.
Somos de um clube de futebol com muitas decisões no currículo. Já disputamos e ganhamos de tudo. Amanhã, jogaremos os primeiros 90 minutos de mais uma grande decisão. Mais uma vez, jogando a primeira fora de casa. Um título que já conquistamos uma vez e que desejamos repetir. Para, desde já, garantir vaga na competição continental que também queremos ganhar mais uma vez, e depois outra, e mais outra e, assim, sucessivamente, tantas vezes quantas forem possíveis.
É amanhã. A primeira. O jogo de ida. É fora de casa. O retrospecto é positivo. A perspectiva, também. Chico Spina, Caíco, Rafael Sóbis, Alexandre Pato e Alex não estarão em campo no Pacaembu. Mas sua história, consagrada no manto rubro, certamente estará!