Todos estamos preocupados com a evidente queda de produção do time neste mês. Uma preocupação natural, na medida em que perdemos jogadores importantes, pontos preciosos, mecânica de jogo. Mas mais que isso, parece que a equipe perdeu o foco. Ou talvez o foco esteja tão fixo numa única partida, que não conseguimos mais ver o time concentrado no próximo jogo.
Ah, o próximo jogo! Independentemente de qual seja, contra qual adversário, por qual competição, o próximo jogo deveria ser sempre a prioridade, sempre a meta a ser atingida. Mas seres humanos não são máquinas, programadas para executarem tarefas friamente, sem envolvimento emocional. Eis a dificuldade.
A prioridade, num primeiro momento, não estava clara. Dizia-se que não havia prioridade, que a meta era ganhar tudo. Em alguns momentos, os resultados pareciam levar a crer que isso realmente era verdade. Não que não se desejasse mas, como disse antes, seres humanos não são máquinas.
Pois os atos são muito mais fortes e significativos que as palavras e, pouco a pouco, os atos foram revelando a grande prioridade: a Copa do Brasil. Não por ser a mais importante, não por ser a mais cobiçada, mas por uma série de circunstâncias que vai desde a ideia de conquistar mais cedo uma vaga à Libertadores, até o desejo de vingança diante do adversário contra o qual nos deparamos nessa final.
Negar isso, a essa altura da temporada, seria inútil. É evidente, desde o mais alto dirigente ao mais humilde torcedor, com exceções pontuais dentre as quais eu me incluo, que o grande desejo da massa colorada é o título da Copa do Brasil. O Brasileirão fica pra depois. É a nossa cultura.
Só que uma vez feita essa constatação, resta saber que postura adotar diante dessa realidade. Que atitude tomar para ajudar o clube nesse momento tão crucial do ano, numa situação delicada, na qual o time, mais que em qualquer outra oportunidade, precisará do apoio da torcida.
O prejuízo pelo acumulo de jogos, pela disputa concomitante de três diferentes competições, já está consumado. Independentemente dos resultados que obtenhamos contra LDU e Corínthians, o desgaste físico e psicológico será inevitável. Aliás, seus efeitos já começaram a ser sentidos, isso é perceptível a olho nu. Não é preciso estar no vestiário para notar isso.
Só que, agora, é chegada a hora da torcida tratar do time como quem trata de um amigo. É chegada a hora de provar em ações, não só em palavras, que o Inter é para sua torcida realmente o seu melhor amigo.
Quando o ano começava e o amigo titubeava, alertamos, criticamos, apontamos. Mas o amigo adotou a sua postura arrojada e a sua tática de risco. A sobreposição de compromissos tornou-se uma realidade e os efeitos inevitáveis se concretizaram. Só que agora, o clube menos precisa, é de torcedores que venham dizer: “Ah, viu só? Eu bem que avisei!” Tudo bem, eu também avisei. Afinal de contas, quem avisa amigo é.
Mas agora, na hora decisiva, em que o nosso amigo encontra-se ferido e desgastado, não é disso que ele precisa. Agora, é a hora do abraço, do apoio, do carinho. Agora é a hora de dizer: “Tudo bem, tu assumiste os riscos, mas agora precisas da minha ajuda, e eu, como bom amigo, vou contigo até o fim.”
Porque os grandes amigos não são aqueles apenas das horas boas. Os grandes amigos não são aqueles que só querem estar ao teu lado quando podes lhe proporcionar grandes festas. O grande amigo é aquele que te aconselha nos momentos de dúvida, mas também te abraça nas horas difíceis. É aquele que retribui toda a tua parceria, todo o teu companheirismo, com suporte, com doação, com entrega.
Pois em mais esta semana decisiva, é disso que o nosso amigo precisa, e eu convoco a todos aqueles que se intitulam amigos do Inter a apoiá-lo incondicionalmente. Nesta semana e nas duas seguintes, é disso que o nosso amigo vai precisar: de companheiros de guerra!
Então, após sabermos quem realmente são amigos, em quem realmente poderemos confiar, descobriremos também, juntos, se o que nos espera é a árdua tarefa de curar feridas de batalha, ou a agradável oportunidade de comemorarmos novas conquistas!
Vamo, vamo, meu Inter!
Eu te quero, eu te preciso!
E não paro de cantar:
Tu és o meu melhor amigo!
Ah, o próximo jogo! Independentemente de qual seja, contra qual adversário, por qual competição, o próximo jogo deveria ser sempre a prioridade, sempre a meta a ser atingida. Mas seres humanos não são máquinas, programadas para executarem tarefas friamente, sem envolvimento emocional. Eis a dificuldade.
A prioridade, num primeiro momento, não estava clara. Dizia-se que não havia prioridade, que a meta era ganhar tudo. Em alguns momentos, os resultados pareciam levar a crer que isso realmente era verdade. Não que não se desejasse mas, como disse antes, seres humanos não são máquinas.
Pois os atos são muito mais fortes e significativos que as palavras e, pouco a pouco, os atos foram revelando a grande prioridade: a Copa do Brasil. Não por ser a mais importante, não por ser a mais cobiçada, mas por uma série de circunstâncias que vai desde a ideia de conquistar mais cedo uma vaga à Libertadores, até o desejo de vingança diante do adversário contra o qual nos deparamos nessa final.
Negar isso, a essa altura da temporada, seria inútil. É evidente, desde o mais alto dirigente ao mais humilde torcedor, com exceções pontuais dentre as quais eu me incluo, que o grande desejo da massa colorada é o título da Copa do Brasil. O Brasileirão fica pra depois. É a nossa cultura.
Só que uma vez feita essa constatação, resta saber que postura adotar diante dessa realidade. Que atitude tomar para ajudar o clube nesse momento tão crucial do ano, numa situação delicada, na qual o time, mais que em qualquer outra oportunidade, precisará do apoio da torcida.
O prejuízo pelo acumulo de jogos, pela disputa concomitante de três diferentes competições, já está consumado. Independentemente dos resultados que obtenhamos contra LDU e Corínthians, o desgaste físico e psicológico será inevitável. Aliás, seus efeitos já começaram a ser sentidos, isso é perceptível a olho nu. Não é preciso estar no vestiário para notar isso.
Só que, agora, é chegada a hora da torcida tratar do time como quem trata de um amigo. É chegada a hora de provar em ações, não só em palavras, que o Inter é para sua torcida realmente o seu melhor amigo.
Quando o ano começava e o amigo titubeava, alertamos, criticamos, apontamos. Mas o amigo adotou a sua postura arrojada e a sua tática de risco. A sobreposição de compromissos tornou-se uma realidade e os efeitos inevitáveis se concretizaram. Só que agora, o clube menos precisa, é de torcedores que venham dizer: “Ah, viu só? Eu bem que avisei!” Tudo bem, eu também avisei. Afinal de contas, quem avisa amigo é.
Mas agora, na hora decisiva, em que o nosso amigo encontra-se ferido e desgastado, não é disso que ele precisa. Agora, é a hora do abraço, do apoio, do carinho. Agora é a hora de dizer: “Tudo bem, tu assumiste os riscos, mas agora precisas da minha ajuda, e eu, como bom amigo, vou contigo até o fim.”
Porque os grandes amigos não são aqueles apenas das horas boas. Os grandes amigos não são aqueles que só querem estar ao teu lado quando podes lhe proporcionar grandes festas. O grande amigo é aquele que te aconselha nos momentos de dúvida, mas também te abraça nas horas difíceis. É aquele que retribui toda a tua parceria, todo o teu companheirismo, com suporte, com doação, com entrega.
Pois em mais esta semana decisiva, é disso que o nosso amigo precisa, e eu convoco a todos aqueles que se intitulam amigos do Inter a apoiá-lo incondicionalmente. Nesta semana e nas duas seguintes, é disso que o nosso amigo vai precisar: de companheiros de guerra!
Então, após sabermos quem realmente são amigos, em quem realmente poderemos confiar, descobriremos também, juntos, se o que nos espera é a árdua tarefa de curar feridas de batalha, ou a agradável oportunidade de comemorarmos novas conquistas!
Vamo, vamo, meu Inter!
Eu te quero, eu te preciso!
E não paro de cantar:
Tu és o meu melhor amigo!