Quando se trata do Inter, posso dizer que sou um fundamentalista. Minha adoração pelo Colorado vai muito além das quatro linhas. Me encantam os princípios sobre os quais o clube foi fundado. É também por isso que freqüento meu templo sagrado (Beira-Rio), onde realizo minhas celebrações de fé, entôo cânticos de exaltação e adoro símbolos e ídolos.
Diante de tamanha devoção, toda vez que se fala que o Inter está por contratar alguém acabo orientando minha opinião de acordo com a vida pregressa do profissional cogitado. Se possui um currículo que não bate com meus valores éticos e morais, acabo torcendo o nariz para a respectiva especulação. Foi assim com Júnior Baiano. Deu no que deu.
Eu sei que nem tudo é puro e imaculado no Beira-Rio, nem deve. Afinal, o futebol não é um esporte para freiras. Ainda assim, me desagrada quando vislumbro a possibilidade do Inter contratar um profissional com “maus antecedentes”. Não é diferente agora, momento em que o clube encontra-se na busca de um novo técnico.
Ironicamente, logo após confirmada a saída do Abel, uma intrigante pergunta me veio em mente: e se o Inter contratasse o diabo? A figura me pareceu interessante, na medida em que não seria o clube que estaria vendendo a sua alma ao capeta e sim este, que estaria vendendo seus serviços ao Inter. A remuneração seria um caso à parte, obviamente.
Certamente, não veríamos o Inter jogar um futebol bonito. Ao contrário, jogaríamos feio. Faríamos muitas faltas, irritaríamos os adversários com um jogo truncado, catimbado. Nos valeríamos de tudo quanto é artimanha permitida e, é claro, até mesmo de algumas proibidas pela regra do jogo. Enfim, seria um time endiabrado. O Beira-Rio, mais do que nunca, seria um caldeirão para os adversários que, por sua vez, seriam mandados, um por um, para os quintos dos infernos.
A ética e a moral seguramente ficariam meio de lado enquanto o contrato do cão com o Inter estivesse em vigor. Mas uma coisa seria praticamente garantida: o resultado.
Deus não criou o demônio perverso, como o é na atualidade. Houve um processo de auto corrupção que transformou esse ser perfeito, Lúcifer, em diabo (anjo mau) sublevado contra o Criador. A vaidade, o orgulho e a ambição foram os passos degradantes que o levaram ao pecado.
“Pela abundância do teu comércio o teu coração se encheu de violência, e pecaste; pelo que te lancei, profanado, fora do monte de Deus, e o querubim da guarda te expulsou do meio das pedras afogueadas.
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei; diante dos reis te pus, para que te contemplem.” (Ezequiel 28: 16, 17)
Depois de ler essa passagem, cheguei à conclusão de que talvez seja o momento do Inter tentar repatriar o Satanás. Vai que ele se arrepende dos seus pecados. Quem sabe de volta ao seu berço, com um bom salário, ele não nos presta bons serviços?
O fato é que há pouquíssimos profissionais disponíveis no mercado, com perfil adequado para pegar esse grupo do Inter e fazê-lo Campeão Brasileiro. Além disso, qualquer um dos poucos indicados está cercado por circunstâncias que dificultam sua contratação neste momento. No entanto, é justamente agora que o Inter deve mostrar sua força, sua pujança e, acima de tudo, sua ambição.
Nesse contexto, eu desceria até o inferno e tentaria contratar o tinhoso. Pode ser que ele não queira, afinal, estamos falando do coisa ruim. Se não quiser, que seja lançado em seu lugar definitivo: o lago de fogo e enxofre. Mas antes, eu gostaria de vê-lo de novo no Beira-Rio. É o que eu faria neste momento.
Diante de tamanha devoção, toda vez que se fala que o Inter está por contratar alguém acabo orientando minha opinião de acordo com a vida pregressa do profissional cogitado. Se possui um currículo que não bate com meus valores éticos e morais, acabo torcendo o nariz para a respectiva especulação. Foi assim com Júnior Baiano. Deu no que deu.
Eu sei que nem tudo é puro e imaculado no Beira-Rio, nem deve. Afinal, o futebol não é um esporte para freiras. Ainda assim, me desagrada quando vislumbro a possibilidade do Inter contratar um profissional com “maus antecedentes”. Não é diferente agora, momento em que o clube encontra-se na busca de um novo técnico.
Ironicamente, logo após confirmada a saída do Abel, uma intrigante pergunta me veio em mente: e se o Inter contratasse o diabo? A figura me pareceu interessante, na medida em que não seria o clube que estaria vendendo a sua alma ao capeta e sim este, que estaria vendendo seus serviços ao Inter. A remuneração seria um caso à parte, obviamente.
Certamente, não veríamos o Inter jogar um futebol bonito. Ao contrário, jogaríamos feio. Faríamos muitas faltas, irritaríamos os adversários com um jogo truncado, catimbado. Nos valeríamos de tudo quanto é artimanha permitida e, é claro, até mesmo de algumas proibidas pela regra do jogo. Enfim, seria um time endiabrado. O Beira-Rio, mais do que nunca, seria um caldeirão para os adversários que, por sua vez, seriam mandados, um por um, para os quintos dos infernos.
A ética e a moral seguramente ficariam meio de lado enquanto o contrato do cão com o Inter estivesse em vigor. Mas uma coisa seria praticamente garantida: o resultado.
Deus não criou o demônio perverso, como o é na atualidade. Houve um processo de auto corrupção que transformou esse ser perfeito, Lúcifer, em diabo (anjo mau) sublevado contra o Criador. A vaidade, o orgulho e a ambição foram os passos degradantes que o levaram ao pecado.
“Pela abundância do teu comércio o teu coração se encheu de violência, e pecaste; pelo que te lancei, profanado, fora do monte de Deus, e o querubim da guarda te expulsou do meio das pedras afogueadas.
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei; diante dos reis te pus, para que te contemplem.” (Ezequiel 28: 16, 17)
Depois de ler essa passagem, cheguei à conclusão de que talvez seja o momento do Inter tentar repatriar o Satanás. Vai que ele se arrepende dos seus pecados. Quem sabe de volta ao seu berço, com um bom salário, ele não nos presta bons serviços?
O fato é que há pouquíssimos profissionais disponíveis no mercado, com perfil adequado para pegar esse grupo do Inter e fazê-lo Campeão Brasileiro. Além disso, qualquer um dos poucos indicados está cercado por circunstâncias que dificultam sua contratação neste momento. No entanto, é justamente agora que o Inter deve mostrar sua força, sua pujança e, acima de tudo, sua ambição.
Nesse contexto, eu desceria até o inferno e tentaria contratar o tinhoso. Pode ser que ele não queira, afinal, estamos falando do coisa ruim. Se não quiser, que seja lançado em seu lugar definitivo: o lago de fogo e enxofre. Mas antes, eu gostaria de vê-lo de novo no Beira-Rio. É o que eu faria neste momento.
Eu tentaria o Mano Menezes!
