Com a saída de Fernandão, praticamente se encerra o ciclo do grupo que conquistou as maiores glórias do Inter em sua história. Por curiosidade, acessei o site oficial para ver quem eram todos os jogadores no final de 2006. Eis a lista:
Goleiros
1 - Clemer
12 - Renan
22 - Marcelo Boeck
Laterais
2 - Ceará
6 - Martín Hidalgo
21 - Elder Granja
15 - Rubens Cardoso
Zagueiros
4 - Fabiano Eller
3 - Índio
13 - Ediglê
Volantes
8 - Edinho
5 - Wellington Monteiro
14 - Fabinho
20 - Perdigão
17 - Vargas
Meias
16 - Adriano
7 - Alex
Atacantes
9 - Fernandão
10 - Iarley
19 - Léo
23 - Michel
18 - Luiz Adriano
11 - Alexandre Pato
Quem restou? Os goleiros, Índio, Edinho, WM e Alex, 7 dos 24 nomes (incluindo Abel). Natural, eventualmente isso iria acontecer. Por que então essa comoção com a saída do Fernandão? Tá certo, ele é e sempre será O capitão, mas sinceramente acho que o fato pode ser até benéfico para o clube, se analisado pelo aspecto de renovação de grupo e abertura de espaço para o desenvolvimento de outros atletas. O novo técnico do Barcelona liberou o dentuço, Eto’o e Deco e declarou que “eles já cumpriram o ciclo no clube”. Perfeito.
0x0, bola no meio, começa um novo jogo. Se O capitão se foi, O general, O almirante, O brigadeiro, O presidente voltou. E é aí que eu deposito minha esperança e minha fé renovada. Temos novamente dentro do vestiário um cara (perdão FC, é a empatia que tenho com a sua pessoa) que entende de futebol.
Se hoje foi noticiado que Clemer renovará o seu contrato e fica até o final de 2009, estando no centenário – coisa que eu queria pro Fernandão e pro Iarley também – começo hoje a minha campanha por Fernando Carvalho para presidente ano que vem. Ora, se é por merecimento e por serviços prestados ao clube, ninguém tem mais envergadura moral que ele. A meu ver, simplesmente o colorado mais ilustre de todos os tempos depois dos irmãos Poppe.
Dale meu presidente!
