Desejei que a invencibilidade do Flamengo fosse encerrada ontem no estádio Beira Rio. Estive estremecida com a equipe de Goiás no meio da semana... Estraga prazer. Mas pelo desempenho apropriado na última rodada, fiz as pazes. Até porque no Gigante deu empate.
Empate com gosto de superação. Não me parecem dois pontos perdidos em casa, mas um ponto segurado na luta, com um a menos boa parte do jogo, enfrentando o forte rubro-negro carioca. Tenho dito desde frustrações como Ceará a empolgações como Galo mineiro, passando por resultados incoerentes como contra o Corinthians: o Inter tem muito bom grupo. O próprio Flamengo, candidato a título, é tão verdade que sem Ronaldinho desfalca em meio time que na rodada anterior acabou perdendo em casa para o humilde - ainda que destemido - Atlético Goianiense.
Puxa da memória, quando (de uma só vez) provieram das categorias de base do Inter, tantos jogadores em condições de assumir a camisa do time principal?
Oscar – torcida colorada comemorou mais do que todo o universo, não especificamente o título da sub-20, mas o fim da competição. Agora ele volta!
Juan, Elton - bem prontos;
João Paulo - lembra Giuliano, porém com maior imposição física;
Dellatorre - melhor que Jô;
Zé Mario - parece o mais instável dos novatos. Sem desmerecer, longe disso, até porque cruzou a bola que Damião passou à la Sócrates pra Índio, que mandou pras redes à la Romário (tu vês!).
Não dá pra comparar esta safra com Ramon, Jonas, Danny Moraes, Sidney e Sandro, por exemplo, onde o penúltimo teve boa passagem e o último foi campeão da América, é seleção e joga o fino do futebol. Os demais ficaram muito aquém, com todo respeito aos jogadores citados.
Claro, os olhos onde surge o amanhã estão: um na missa e outro no padre, mirando também os pés o chão. Estamos há pelo menos quatro rodadas na sétima posição. Significa que o colorado não melhorou nem piorou diante dos inúmeros desfalques, troca de técnico e inexperiência dos jovens ascensores. Todo mundo fica esperando nosso time mostrar ao que veio e ninguém é mais responsável por desempenhos abaixo do potencial que o próprio Inter. Mas é bem verdade que essa equipe mostrou ontem plenas condições de almejar o título.
É difícil. São dez pontos pro líder. É preciso primeiro espírito de superação e então deixar que uma rodada após a outra confirmem trajetória. Há de se atribuir ao técnico a responsabilidade pela gestão dos atletas disponíveis. E nesse quesito tive boa impressão de Dorival. Embora eu não acredite que Jô seja opção frente à Dellatorre e sim o contrário, ele soube administrar o infortúnio da expulsão. Tenho esperança da percepção que D’Alessandro joga na aproximação, toque curto e de preferência com alguém da função. Tinga não é meia (viu?). Até foi versátil um dia, mas não consegue mais cumprir uma dupla função desse porte, nesse time, com esse plantel.
O freqüente isolamento de Damião começa no camisa dez, brigando sozinho até a bola (não) chegar no ataque. Nem mesmo laterais esforçados conseguem apoiar desse jeito, ficam todos muito distantes, espalhados demais. Sobra nem um rebote. Uma substituição e tudo isso mudou: Andrezinho. Vejamos agora se na seqüência o novo técnico estabelece DOIS meias de criação.
O fraco do time segue sendo a zaga, quem diria, efetiva no ataque. Nei não é ruim, é comum. O resto do time tem futebol e de sobra Damião.
Não sei se para reafirmar o título desta coluna, referência ao mérito exclusivo da história do Internacional, ou se para ascender uma labareda de otimismo em combustível que reúne frações de fatos, dados e utopia. Não sei, mas que golaço fez esse Leandro Damião, hein!
Empate com gosto de superação. Não me parecem dois pontos perdidos em casa, mas um ponto segurado na luta, com um a menos boa parte do jogo, enfrentando o forte rubro-negro carioca. Tenho dito desde frustrações como Ceará a empolgações como Galo mineiro, passando por resultados incoerentes como contra o Corinthians: o Inter tem muito bom grupo. O próprio Flamengo, candidato a título, é tão verdade que sem Ronaldinho desfalca em meio time que na rodada anterior acabou perdendo em casa para o humilde - ainda que destemido - Atlético Goianiense.
Puxa da memória, quando (de uma só vez) provieram das categorias de base do Inter, tantos jogadores em condições de assumir a camisa do time principal?
Oscar – torcida colorada comemorou mais do que todo o universo, não especificamente o título da sub-20, mas o fim da competição. Agora ele volta!
Juan, Elton - bem prontos;
João Paulo - lembra Giuliano, porém com maior imposição física;
Dellatorre - melhor que Jô;
Zé Mario - parece o mais instável dos novatos. Sem desmerecer, longe disso, até porque cruzou a bola que Damião passou à la Sócrates pra Índio, que mandou pras redes à la Romário (tu vês!).
Não dá pra comparar esta safra com Ramon, Jonas, Danny Moraes, Sidney e Sandro, por exemplo, onde o penúltimo teve boa passagem e o último foi campeão da América, é seleção e joga o fino do futebol. Os demais ficaram muito aquém, com todo respeito aos jogadores citados.
Claro, os olhos onde surge o amanhã estão: um na missa e outro no padre, mirando também os pés o chão. Estamos há pelo menos quatro rodadas na sétima posição. Significa que o colorado não melhorou nem piorou diante dos inúmeros desfalques, troca de técnico e inexperiência dos jovens ascensores. Todo mundo fica esperando nosso time mostrar ao que veio e ninguém é mais responsável por desempenhos abaixo do potencial que o próprio Inter. Mas é bem verdade que essa equipe mostrou ontem plenas condições de almejar o título.
É difícil. São dez pontos pro líder. É preciso primeiro espírito de superação e então deixar que uma rodada após a outra confirmem trajetória. Há de se atribuir ao técnico a responsabilidade pela gestão dos atletas disponíveis. E nesse quesito tive boa impressão de Dorival. Embora eu não acredite que Jô seja opção frente à Dellatorre e sim o contrário, ele soube administrar o infortúnio da expulsão. Tenho esperança da percepção que D’Alessandro joga na aproximação, toque curto e de preferência com alguém da função. Tinga não é meia (viu?). Até foi versátil um dia, mas não consegue mais cumprir uma dupla função desse porte, nesse time, com esse plantel.
O freqüente isolamento de Damião começa no camisa dez, brigando sozinho até a bola (não) chegar no ataque. Nem mesmo laterais esforçados conseguem apoiar desse jeito, ficam todos muito distantes, espalhados demais. Sobra nem um rebote. Uma substituição e tudo isso mudou: Andrezinho. Vejamos agora se na seqüência o novo técnico estabelece DOIS meias de criação.
O fraco do time segue sendo a zaga, quem diria, efetiva no ataque. Nei não é ruim, é comum. O resto do time tem futebol e de sobra Damião.
Não sei se para reafirmar o título desta coluna, referência ao mérito exclusivo da história do Internacional, ou se para ascender uma labareda de otimismo em combustível que reúne frações de fatos, dados e utopia. Não sei, mas que golaço fez esse Leandro Damião, hein!