To aguardando mais textos, como avisei quem mandou antes do Falcão sair tem que mandar novamente um texto novo. Quem mais quiser participar mande seu texto de 400-500 palavras para blogvermelho@gmail.com
Nesse "Mata-Mata" cada texto vai aparecer sozinho. Você leitor vai dar nota de 1 a 10 na parte dos comentários. A media será calculado e no fim os autores com melhores medias serão convidados a participar regularmente no Blog Vermelho. Os Autores serão anonimos até o fim da competição. Votos em massa de amigos e familiares dos autores não contarão...como sei que será amigo ou familia? Eu sei tudo kkkkk! Então por favor não pede votos de amigos queremos que o melhores textos ganhem.
Vamos lá...e não esquecem de votar de 1 a 10. (Notem esse texto foi enviado antes da conformação do Dorival)
CANDIDATO #1
Líderes: há vagas.
Muito se tem discutido, nos últimos dias, sobre quem será o novo comandante do vestiário vermelho. Dunga foi procurado. Cuca, fervorosamente rejeitado. Dorival, Autuori, Nelsinho...uma variedade enorme de nomes pipocando via imprensa e redes sociais. Esta realidade, entretanto, serve para ilustrar uma carência ainda maior no atual momento político do Inter: não temos um líder à altura de nossa grandeza.
Porque, por mais que discordemos de determinadas posturas do Ex-Presidente Píffero ou que questionemos a lisura com a qual o eterno Fernando Carvalho conduziu determinadas negociações, o fato é que sempre tivemos em ambos uma figura central firme, ágil, influente e decidida. Sabíamos que havia alguém a defender o Inter com unhas e dentes, não importasse quem fosse a afrontá-lo.
Houve equívocos, é verdade. Não se nega isso. E o espetacular Wilson Matias está aí a lembrá-los diariamente. Mas o foco desta abordagem é mais amplo e repousa sobre a aparente incompetência do Sr. Luigi em conduzir um clube do tamanho do Inter.
Chefiar é diferente de liderar. A chefia decorre de mera investidura formal. Um sujeito é colocado em determinada posição que traz implícita uma superioridade hierárquica sobre os demais. Foi o que fizemos, nós colorados, ao eleger o atual Presidente no último pleito. Demos-lhe o poder supremo dentro de nossa instituição.
Líder, por outro lado, é quem consegue despertar nas pessoas que o cercam um sentimento de respeito e devoção que extrapola a mera relação hierárquica. Sentimento este que, se verdadeiro, é recíproco. Seja pelo notório conhecimento técnico ou pela grandeza dos feitos pretéritos, o fato é que o líder inspira os demais através das suas ações a influencia a que busquem os melhores resultados em prol de um objetivo comum.
Para ser chefe, não é preciso ser líder, embora isso seja bastante desejável. Para ser líder, não é preciso ser chefe, em que pese o líder, em posição de chefia, esteja no lugar em que melhor aproveite o seu potencial.
Hoje, no Inter, temos um chefe que não é líder e um líder que não é chefe. Nosso chefe é tão paspalho, que até hoje consulta o líder antes de tomar qualquer decisão. Nosso líder é tão influente, que parece ofuscar o florescimento de outras lideranças capazes do colocar nosso clube novamente nos trilhos.
Mais do que um treinador, o que precisamos, urgentemente, a meu ver, é de lideranças positivas, pró-ativas, bem-intencionadas e devotadas ao nosso Inter. Temos que oxigenar o clube, preparando uma nova geração de dirigentes que possam efetivamente ser o esteio de uma política voltada para o bem da instituição.
Isso não se faz de uma hora para outra. É um processo lento e tortuoso. Mas que começa por dar o devido valor aos feitos do passado sem esquecer as necessidades do futuro. Fomos multicampeões conduzidos por determinado grupo? Ótimo. Mérito deles, sem dúvida. Estão eles preparados para conduzir-nos daqui para a frente?
Fica a pergunta .