terça-feira, agosto 30, 2011

58 "Futebol é uma Máfia"

Taí a entrevista do Sul21 com o Roberto Siegmann. Acho que aqueles torcedores que achavam que tudo cheirava a rosas no Beira Rio e que todos os rumores que circulam são falsos, acho que as palavras do ex Vice de Futebol mostra que há muita verdade no que a gente fica escutando por aí. Claro temos que filtrar os rumores mas sempre sobra algumas verdades. O Siegmann não é dono da verdade, mas para um recente ex-vice falar essas coisas isso mostra que tem muita verdade no que se ouve por aí.

Acho que fica claro que Fernando Carvalho realmente virou uma especie de "dono do Inter". Mesmo sem ter cargo no clube tudo passava por ele. Depois da saída do Siegmann isso ficou mais obvio com ele viajando com o clube a Europa e Argentina mesmo sem ter cargo oficial. Nada contra FC, mas a pergunta é "Porque?". Porque que alguem sem cargo continua envolvido com o clube? Porque uma pessoa sem cargo tem o direito de filtrar ou vetar decisões no clube? É porque ele é respeitado pelo que fez no Inter ou porque ele tem interesses financeiros no Inter? ESTA É A PERGUNTA! E aí que está o problema. Finanças pessoais de dirigentes não podem ser dependentes de jogador A, B ou C. Isso cria um conflito de interesses do Dirigente contra os interesses de nos os torcedores e socios. Nos queremos vitorias e eles querem promover seus investimentos.

Por mim Fernando Carvalho pode ser Presidente pros proximos 20 anos mas com uma condição importante: Ele ou qualquer outro dirigente tem que ter um Salario mas sem % em jogador algum. A meta do dirigente do Inter deve ser UM SÓ. Vencer em campo e fazer o Socio feliz. Em segundo plano a meta de um dirigente deve ser evitar Vendas dos seus craques e não vende-los assim que se destacam. Mas quando um dirigente tem % em jogador isso nunca vai acontecer.

Siegmann tambem confirma na entrevista que tem muito jornalista comprado por aí. Isso é outra coisa que circulava como rumor e que o ex-Vice agora confirma. Muito interessante a entrevista. Leiam.

Sul21 – O que deu e o que não deu certo em seu período como diretor de futebol do Inter?

Roberto Siegmann – O que deu certo foi a reestruturação do departamento de futebol. Conseguimos uma economia de aproximadamente R$ 2 milhões mensais na folha de pagamento e a conquista do Campeonato Gaúcho, que estava quase perdido. Acho que a avaliação do que foi feito no departamento de futebol só pode ser positiva.

Sul21 – Como foram obtidos esses R$ 2 milhões de economia na folha?

Roberto Siegmann – Primeiro resolvendo alguns problemas crônicos como Ilan e Edu (dois jogadores que vieram da Europa com altos salários e não deram resultados em campo), assim como a demissão de inúmeros jogadores do Inter B e de outros jogadores das categorias de base que estavam “empilhados”, sem perspectivas de utilização. Também houve a não renovação com o Rafael Sóbis. Então foram várias ações que resultaram em grande economia.

Sul21 – A que o senhor atribui o episódio de sua saída?

Roberto Siegmann – O presidente Giovanni Luigi é muito temeroso e lento para modificar quaisquer estruturas no clube. Um presidente lento e corajoso ainda seria aceitável, mas suas tomadas de decisões são muito demoradas. Não havia nenhuma tentativa de Fernando Carvalho de interferir no trabalho, porém um temor reverencial por parte do presidente em relação à figura de Fernando Carvalho. Qualquer coisa que pudesse atingir a memória ou aquilo que ele pensasse ser o patrimônio de Fernando Carvalho era evitado.

Sul21 –Era uma espécie de autocensura?

Roberto Siegmann – Sim, uma autocensura. Funcionava no imaginário.

"Não havia nenhuma tentativa de Fernando Carvalho de interferir no trabalho, porém um temor reverencial por parte do presidente em relação à figura de Fernando Carvalho" | Foto: Divulgação/Internacional

Sul21 – A manutenção do Celso Roth no início do ano foi um desses “temores reverenciais”?

Roberto Siegmann – Luigi foi engolido. Eu conversei com Vitorio (Piffero) e ele numa reunião do departamento de futebol onde parecia que prevaleceria a posição que era a seguinte: ganhando ou não, o Celso seria substituído. O motivo era simples. Se ganhássemos, nós já tínhamos a experiência com o Abel pós-Yokohama. Ele estava desmobilizado. Perdendo, era mais óbvia a necessidade de substituir, porque o Celso já tem um estigma de ser um treinador com mau relacionamento com as torcidas. Mas eu acho que o trabalho do Celso é perfeito em determinados momentos. Ele trabalha muito, é um sujeito muito íntegro, mas eu entendia que a derrota seria fatal. Em qualquer empate ou derrota, todos lembrariam de Abu Dhabi. E, realmente, quando eu o demiti, havia uma grande rejeição da torcida em relação a ele. De 70 a 80 sócios se desligavam do clube por dia, então eu achei que era o momento de trocar, mesmo contrariamente à posição do presidente.

Sul21 – O senhor falou em Ilan, Edu e outros jogadores que estavam sem utilização. Alguns desses jogadores são mantidos por pressão de empresários?

Roberto Siegmann – A princípio não. É que quando tu tens muito dinheiro, tu apostas em vários jogadores que possam desenvolver bom futebol. Eu não tinha muito. Então contratei o Cavenaghi que veio de graça, o Bolatti, que foi uma compra parceladíssima, o Zé Roberto, cuja negociação foi direta, e algumas apostas como o Siloé e o Gilberto. Porém, houve um momento no ano passado no Inter em que se contratava à rodo. Aí é fácil acertar, os erros não aparecem. Os empresários são muito úteis quando a gente precisa de alguém, são como corretores de imóveis, eles te orientam e às vezes fazem oferecimentos em condições vantajosas. Ou seja, há momentos em que pode ser bom ou ruim a presença deles. Sobre Edu e Ilan, não havia pressão de empresários, foram apenas duas tentativas que não deram certo. Quando isso acontece, o fato desafia o dirigente a tomar uma atitude. O Edu era uma pessoa admirada por todos no vestiário, tinha uma boa relação, mas estava mal e aquilo perturbava a todos. Isso contagia e então era melhor retirá-lo do vestiário. Só que para fazer isso há que assumir o erro. Uma das formas de resolver a questão é de ignorar o fato deixando-o cair no esquecimento.

Sul21 – Houve algum confronto quando da extinção do Inter B?

Roberto Siegmann – O Fernando Carvalho entendeu que sim, ele se sentiu atingido. Ele tinha montado aquele time, mas eu, no cargo, fiz o que achava melhor. E acho que tinha razão.

"Comecei a examinar cada contrato daqueles jogadores e tomei um susto: eram jogadores extremamente bem pagos que estavam numa zona de conforto, numa espécie de come-dorme. Foi o que me fez objetivamente a acabar com o Inter B" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Sul21 – O Inter tentou quebrar uma dependência para com os empresários? Eles influenciam, incomodam?

Roberto Siegmann – No meu período não houve interferência de empresários. Apenas no jogo contra o Corinthians, em São Paulo, houve um desconforto entre mim e o presidente, em função de uma reclamação do (Delcir) Sonda (investidor que detém os direitos econômicos de alguns jogadores do Internacional) de que ele havia sido mal tratado pelo Inter. Isso não é verdade. Eu simplesmente não abri para ele o alojamento, o local onde eram feitas as refeições, o ônibus que a delegação usa. O que é promíscuo não é a atuação dos investidores, isso é natural, é um mal necessário, como um corretor. Eles ganham, mas fazem um serviço, muitos deles fazem bons serviços. O que eu não permiti foi a promiscuidade da convivência. O Felipão também não permite isso e brigou com o Sonda. No caso do Sonda no Inter, há o problema de ele ser muito rico e colorado, então age como se fosse meio dono do clube. Eu vetei apenas isso. Eu abri o clube para outros empresários que não vinham trabalhando no clube. Havia uma centralização em dois ou três. Eu abri para empresários argentinos e italianos que trouxeram o Cavenaghi e o Bolatti. Houve também negociações diretas com o clube em que joga o atleta, como a do Zé Roberto, feita diretamente com o Vasco.

Sul21 – Logo após sua saída, houve um retorno inesperado de alguns jogadores anteriormente desaprovados, como Marquinhos e Wilson Mathias. A Convergência Colorada, grupo de conselheiros do Inter, atualmente pede detalhes dos contratos destes jogadores e dos de Jô e Rodrigo. Quem são os donos destes jogadores?

Roberto Siegmann – Pedem o do Dalton também. O Marquinhos foi surpreendente mesmo. Olha, eu tenho que acreditar que os donos dos passes destes atletas são aqueles que aparecem no papel. Quando eu extingui o Inter B, fiz um exercício bem racional: nós estávamos em meio ao Campeonato Gaúcho e à Libertadores, naquela época o treinador do Inter B era o Enderson Moreira, que a meu juízo não tinha a menor autonomia para escalar o time. Ele sofria a enorme influência de um ex-diretor das categorias de base que se chama Giscard Salton e eu via que ele obedecia. Havia também uma enorme diferença entre a forma como era controlado o grupo não tinha nada a ver com a forma muito mais rígida e cobradora do Celso Roth. As pessoas do Inter B eram “doces de pessoa”. Comecei a examinar cada contrato daqueles jogadores e tomei um susto: eram jogadores extremamente bem pagos que estavam numa zona de conforto, numa espécie de come-dorme. Foi o que me fez objetivamente a acabar com o Inter B. O meu limite foi aquela partida contra o Cruzeiro de Porto Alegre, quando fomos desclassificados. A zona de conforto era tamanha que ninguém apareceu para bater os pênaltis decisivos, os caras caíam em campo e sobrou para o goleiro Agenor bater pênalti. Então, após o jogo, eu entrei no vestiário, dei um chute numa lata de lixo e acabei com o Inter B. E mais: eu descobri que os jogadores do Inter B tinham medo de serem chamados pelo Celso Roth para treinar com o time principal por causa da rigidez. Estavam adaptados ao conforto.

"Luigi o presidente foi tirando cada vez mais poder do Aod porque ele estava batendo contra as mesmas contradições que eu enfrentava: atentar contra o Novo Testamento de Fernando Carvalho" | Foto: Divulgação/Internacional

Sul21 – Como foi a saída do Aod Cunha?

Roberto Siegmann – A saída do Aod foi muito parecida com a minha. Quando ele assumiu, a ideia era a de que precisávamos profissionalizar a administração do clube e de que seria necessário alguém suprapartidário. No comitê de gestão, eu pedi que só fossem contratados jogadores para as categorias de base com laudos assinados por alguém que os avaliasse. Houve alguns casos de jogadores que receberam avaliações conclusivas de que não se deveria contratar. Mas logo de cara o presidente Luigi pediu para que eu contratasse o “Joãozinho” e o “Pedrinho”. Isso estabeleceu um conflito, pois eu não poderia estabelecer uma regra para ser quebrada logo de início. O Aod ficou com a minha posição e nós começamos a formar uma espécie de parceria. Depois disso eu aceitei a ideia dele de cortar despesas no futebol, que é onde mais se gasta, desde que trabalhássemos com três orçamentos: um para um cenário positivo, outro para um médio e outro para um negativo. A redução de despesas também foi submetida a ele. Ele me apoiou quando da extinção do Inter B. Então, o presidente foi tirando cada vez mais poder do Aod porque ele estava batendo contra as mesmas contradições que eu enfrentava: atentar contra o Novo Testamento de Fernando Carvalho.

Sul21 – Houve algo com a Rede Globo, não?

Roberto Siegmann – Sim, houve. O presidente várias vezes descredenciou o Aod para que ele representasse o clube nas negociações. Sempre era necessário falar com o Carvalho antes. Então, ele me disse: ou o Fernando volta para o clube ou nós assumimos. Esse foi o problema do Aod.

Sul21 – Ao aceitar a nova distribuição dos direitos de TV, o Inter e o Grêmio assinaram seu atestado de pequenez em relação aos clubes de Rio e São Paulo?

Roberto Siegmann – Não. Nós temos que considerar nosso mercado. Não adianta fugir à realidade. Futebol é entretenimento e isso dá dinheiro. Como? Pela audiência. Onde tem mais audiência tem mais verba publicitária e maior retorno. Não dá para comparar nossa audiência com as do centro do país. É uma tendência óbvia. Agora, em contrapartida, nenhum outro lugar do país tem nossa dicotomia. Por que o Inter tem mais de 100 mil sócios? E por que o Grêmio pode chegar ao mesmo número? Porque o estado é dividido. Há 5 milhões de um lado e 5 de outro. Isso é um enorme desafio para a criatividade dos clubes de utilizar esse fator regional e fazer disso um grande negócio. Se a gente, numa hipótese louca, conseguisse um real por mês de cada torcedor, seríamos poderosíssimos. E o Grêmio também. O Inter tem 105 mil sócios. Essa relação direta do torcedor com o clube só nós temos. Isso não ocorre no centro do país.

"A situação financeira do clube é dramática. Se não vender o Damião, não tem como chegar ao fim do ano que vem" | Foto: Divulgação/Internacional

Sul21 – E a situação financeira do clube?

Roberto Siegmann – A situação financeira do clube é dramática. São 24 milhões de reais de deficit acumulados este ano. No ano passado, este déficit foi mascarado pela venda do Estádio dos Eucaliptos. O déficit foi minorado, mas a situação é dramática. A venda do Leandro Damião é uma questão emergencial. Se não vender o Damião, não tem como chegar ao fim do ano que vem. É só uma questão de preço, de oportunidade.

Sul21 – Por que os grandes clubes e as federações reelegem sistematicamente o Ricardo Teixeira? Qual é a vantagem? De que forma ele aglutina os dirigentes?

Roberto Siegmann – O futebol é uma máfia. Não tem nada mais parecido com a máfia do que o futebol. O futebol funciona, aqui e em nível internacional, em cima da troca de favores. Como a máfia funciona pela troca de favores. Então como é que as pessoas se elegem? Os presidentes das federações se elegem como? Ora, botando um gramado num campo do interior, abrigando as delegações em um hotel quando vão jogar fora de casa. Então, mediante pequenos favores, eles obtêm os votos tornando-se figuras absolutamente imbatíveis dentro de uma estrutura que não é nada democrática. A estrutura do futebol é tão antidemocrática que o presidente da Confederação Sul-Americana (Conmebol), Nicolás Leoz – que será mumificado na liderança do futebol sul-americano – tem uma declaração muito antiga de cada federação obrigando-se por si e por seus sucessores a votarem nele. É o restabelecimento da monarquia. E é assim na FIFA e nos países. Para quem gosta de Direito, há uma coisa fantástica. Sabemos que todas as nações são soberanas, com seu próprio Direito, sua Constituição, etc. Porém, o futebol tem uma estrutura própria que se sobrepõem às leis de cada país. Se a FIFA decidir punir um clube no Brasil, não adianta recorrer a ninguém.

O futebol é uma máfia. Não tem nada mais parecido com a máfia do que o futebol. Ramiro Furquim/Sul21

Sul21 – Tudo amarrado entre si.

Roberto Siegmann – Claro. Todas as federações têm um Tribunal de Justiça Desportiva e quem indica seus membros? O presidente da Federação. Eu, quando bati de frente com o Noveletto (Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol), quase levei seis meses de gancho. E junto com isso vêm as ameaças ao clube que poderia ficar sem disputar competições. Foi o que ocorreu em 2005. Fomos roubados e a estrutura do futebol não permitia que o Inter questionasse o ocorrido porque ficaria fora das principais competições. É uma estrutura mafiosa que pisa na democracia e no direito individual e ainda implica em malversação de verbas. O futebol move muito dinheiro e é algo sem controle nenhum.

Sul21 – E o papel da imprensa nisso tudo?

Roberto Siegmann – Querem saber? Vocês não vão bater em mim? Eu acho a imprensa esportiva a mais desqualificada de todas. Para ser jornalista econômico, o cara deve saber algo de economia; para ser jornalista político, o cara tem que ter um conhecimento mínimo de como as coisas funcionam e as competências de cada setor e órgãos. Para ser jornalista esportivo é só o cara falar bem e saber que são onze contra onze. Porque de resto é só inventar ou embelezar os fatos. Veja o rádio: temos três ou quatro emissoras que dedicam 60% de seus espaços com esporte. Não há tanto assunto. E em Porto Alegre só há dois clubes grandes. O que ocorre é a valorização da banalidade absoluta. Eu enfrentei o caso Índio no ano passado. Foi um massacre da imprensa para cima dele por causa daquele corte na mão. E eu bati de frente com a imprensa, blindei o Índio. Por quê? Ora, ele estava de folga. Não interessa se ele caiu em casa ou noutro lugar, temos que resguardar a individualidade, mas aquilo precisava virar notícia e escândalo. Os caras enlouqueceram, foram ao hospital, à polícia, etc. Então, quando do episódio, eu, mal comparando, falei com um editor de esportes de um grande jornal. Referi o acontecido com o neto de um grande empresário de comunicação e lhe disse que saíra uma notinha mínima. Quando, às seis da manhã, um artista da Globo cai no Arroio Dilúvio com seu carro e dá entrevista num estado que parece ser o de um alcoolizado dizendo que ia buscar a filha, sai outra notinha. Mas o Índio, que é do futebol, corta a mão e todo tipo de suposição é discutida. Eu só respeito o Ruy Carlos Ostermann, recém aposentado, que tinha uma visão de mundo que extrapolava os limites do futebol. Ele não se metia em fofocas.

Sul21 – Há jornalistas na folha de pagamento de clubes?

Roberto Siegmann – Há das mais variadas formas. Às vezes comprando livros, às vezes comprando CDs. Tem de tudo.

Sul21 – Sobre a parceria com a Andrade Gutierrez. Fala-se num recuo do Inter e que o novo contrato seria extremamente ruim para o clube…

Roberto Siegmann – É possível. O presidente Giovanni Luigi é uma pessoa de temperamento muito fraco. Quando assumimos em janeiro, fizemos uma avaliação da possibilidade de realizar as obras com recursos próprios. Aquilo era absolutamente fantasioso. O negócio era baseado na venda de 100 suítes ao valor de R$ 1 milhão. Vender uma suíte ou 100 no Maracanã ou em São Paulo é fácil porque são locais que aglutinam empresas que recebem muitas pessoas. Essas empresas convidam os visitantes para verem o jogo na suíte, ela é utilizada como uma ferramenta de negócio. Vender uma suíte por um valor desses para pessoa física é quase impossível pela nossa realidade econômica. Depois de todo o movimento feito, tínhamos algumas poucas promessas de venda. Promessas, não vendas efetivadas. Hoje, não é mais como construir o Beira-Rio nos anos 1960. Quando a gente fala em fazer o estádio, fala em concreto e em todo o entorno e mais a manutenção. O foco hoje é em conforto e comunicações. Então, naquela época surgiu a possibilidade da parceria com a Andrade Gutiérrez. Os estádios do país foram loteados. A OAS pegou o estádio do Grêmio e Manaus e assim por diante. Coube à Andrade Gutiérrez o Beira-Rio. Mais do que uma obra, para a Andrade Gutiérrez a construção é uma operação de marketing. Quando da Copa, a Andrade Gutiérrez trará um sheik ou um governante qualquer e mostrará o potencial da empresa. Então, para a Andrade Gutiérrez, este não é um negócio espetacular em si. É mais um trampolim.

"Duvido do interesse da Andrade Gutiérrez em fazer o negócio porque ela já viu qual é o perfil do presidente" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Sul21 – E a sua posição?

Roberto Siegmann – Eu e o Aod queríamos fazer a obra com a Andrade Gutiérrez, principalmente porque era preço fechado e se adequaria às exigências da FIFA. Ou seja, se o Blatter exigisse banheiros pintados de ouro, a empresa teria que pintá-los pelo preço fechado anteriormente, sem onerar o Inter. Em segundo lugar, eles teriam o usufruto de um shopping center por 20 anos quando nós sabemos que estes empreendimentos levam muito tempo para se consolidarem e se tornarem superavitários. Vinte anos de uma parceria num shoping significa que a Andrade Gutiérrez vai assumir o prejuízo inicial. Então, qual é o problema?

Sul21 – Por que então não foi assinado?

Roberto Siegmann – Nosso presidente é muito lento e temeroso. O que ele fez? Criou numa comissão no conselho para discutir o que era bom ou ruim. Isso demandou um tempo enorme. Aí foi pedido o contrato para a Andrade Gutiérrez, que vai também para o Conselho… Eu duvido muito que isso passe e, além do mais, duvido do interesse da Andrade Gutiérrez em fazer o negócio porque ela já viu qual é o perfil do presidente.

Sul21 – O senhor não considera correto passar pelo Conselho?

Roberto Siegmann – Considero coreto, mas não se deve criar instâncias para discussões tão amplas que façam com que tu, a todo momento, voltes ao zero. Tem que ir logo para votação, mas é esse o temor do presidente. Qual era minha posição? Ora, eu queria repassar logo o contrato para votação no Conselho. Ele apenas retarda o processo. Se alguém chegar lá agora e lhe disser que que há um negócio melhor ele para tudo para ouvir. Dirigir é assumir ônus.

Sul21 – Há uma linha tênue entre as necessidades democráticas e a necessidade de ação.

Roberto Siegmann – Exato. Não dá para passar a vida fazendo comissões como o Sarney fazia. É um negócio maluco. Há um monte de construtores no Conselho. Cada um tem um amigo com o melhor negócio, a melhor proposta. O melhor seria se a comissão não tivesse nenhum engenheiro, nenhum construtor de ideias brilhantes. O ideal seria uma comissão de médicos e advogados. Neste caso, talvez a coisa já estivesse pronta.

"Diz-se que a gente não pode saber como é feita a política, o futebol e as salsichas. Sei como são feitas as salsichas, mas ainda assim como" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Sul21 – O grupo político que começou a dirigir o Inter em 2002 está fragmentado?

Roberto Siegmann – Sim.

Sul21 – Tem volta?

Roberto Siegmann – Na vida tudo tem volta. Mas eu entendo que precisaríamos discutir premissas. O tempo nos faz esquecer delas, ele sedimenta posturas. Há uma necessidade de se fazer uma grande discussão no movimento sobre nossas premissas. Em 2005, nós queríamos um Inter sem dono e transparente; hoje, pecamos em democracia e transparência. Pessoalmente, acho que há meios de se acertar, principalmente porque a parte lírica do futebol ainda não está morta dentro de mim. Basta pensar nos anos 1970, que o entusiasmo volta e eu esqueço dos interesses que há num clube. Eu não sou nenhum anjo, mas ainda vejo o jogo em campo, a beleza dele. Diz-se que a gente não pode saber como é feita a política, o futebol e as salsichas. Sei como são feitas as salsichas, mas ainda assim como.

Sul21 – O que o senhor acha da presença do Fernandão como diretor técnico?

Roberto Siegmann – Acho trágica. Há uma cultura de idolatria no Internacional. Tudo o que voltar a 2005-2006 é uma maravilha. Vários jogadores foram contratados – Renan, Tinga, Bolívar, Sóbis – no anopassado, na mesma ideia do De Volta para o Futuro I, II, III, etc. O futebol está aí para nos desafiar, para que inventemos novos modelos e posturas, não para a gente ficar se repetindo. No imaginário do presidente, ele pensava em alguém que pudesse discutir a escalação com o treinador, interferir na contratação de jogadores e tivesse uma boa relação com eles. Nós já temos o Fábio Mahseredjian, o Élio Caravetta (preparadores físicos) e mais duzentas pessoas que têm relação com os jogadores. Não precisa mais gente. Sobre discutir a escalação: nenhum técnico com quem eu já tenha trabalhado que admita uma pessoa como o Fernandão dando pitacos sobre escalação. Até é admitida a intromissão de um dirigente quando as coisas estão ruins, mas de um ex-jogador que recém se aposentou? Nenhum treinador reconhecerá e admitirá a legitimidade nesta figura. O Inter, então, criou um monstro.

"Há uma cultura de idolatria no Internacional. Tudo o que voltar a 2005-2006 é uma maravilha" | Foto: Divulgação/Inter

Sul21 – Então o Dorival Junior não aceitará o Fernandão?

Roberto Siegmann – Claro que não. Eles terão problemas a não ser que o Fernandão aceite ficar fazendo nada. Se ele ficar numa zona de come-dorme, pode ser que funcione.

Sul21 – O Fernandão não é burro…

Roberto Siegmann – Mas, olha só, o Celso Roth não falaria com o Fernandão, tenho certeza. Fossatti e Falcão idem. O Chumbinho ainda tinha uma função de infra-estrutura, logística e nas contratações, o Fernandão é jogador de futebol. Qual é sua experiência com contratos? Ele vai analisá-los? Sua presença só pode ser explicada pela necessidade de substituir o Falcão por outro ídolo para amenizar a insatisfação da torcida. Mas que ele não terá função, eu tenho toda a certeza.

Sul21 – O que o senhor não faria de novo como diretor de futebol? Como vê a fama de explosivo?

Roberto Siegmann – Eu não sou uma pessoa explosiva, sou uma pessoa que reage. Futebol é paixão. Se eu não tivesse paixão pelo Inter, não estaria lá. Eu só estava no Inter por paixão e quando a gente fala em paixão, fala de sentimentos e reações exacerbadas. Quem nunca esteve apaixonado? Toda a vez que tive reações, estas foram à altura do Internacional. Uma delas foi em relação aos jogadores do Inter, quando eu pedi que eles dessem tudo naquela final do Gauchão. Eles atenderam. Usamos tudo, aproveitamos tudo o que o Renato e a imprensa dizia. Isso só se faz por paixão.

"Nenhum técnico com quem eu já tenha trabalhado que admita uma pessoa como o Fernandão dando pitacos sobre escalação" | Foto: Divulgação/Inter

Sul21 – O Zé Roberto entrou louco em campo…

Roberto Siegmann – Ah, ele entrou louco por um motivo bem simples. Lamentavelmente, houve um episódio de racismo que foi engavetado pelo Tribunal de Justiça Desportiva. Quem já viveu fora do nosso estado sabe que a Região Sul tem reais dificuldades em conviver com a raça negra. E o Zé Roberto foi vítima de três episódios de racismo: um no edifício onde mora, outro no colégio do filho e o terceiro no Estádio Olímpico, quando eu tomei a iniciativa de denunciar. O voto do relator foi muito bom, mas o tribunal entendeu por bem arquivar, o que foi muito decepcionante para mim, ainda mais que vi o presidente Luigi desculpar-se com o presidente Odone pelo que eu havia feito, como se fosse uma mentira. Aquilo foi a gota d’água em nossas divergências que na verdade começaram quando nós dois nascemos. Temos uma divergência comportamental com o mundo do qual ele se acha um eterno devedor. Então, eu acho que faria tudo de novo.

Sul21 – Mesmo?

Roberto Siegmann – Há uma coisa que Maquiavel ensina e que eu não levei a sério. Eu deveria ter feito uma limpa no primeiro dia, retirando todas as pessoas que eu achava que deveria tirar. Se eu tivesse feito isso, não haveria tanta intriga, pois é ela que gera a instabilidade política. Eu deveria ter posto pessoas da minha confiança, como Maquiavel ensinou.

Publicado no Site da Sul21



58 Comentários:

Jardel Marchiori disse...

Isso vai bombar.
k k k k
Mas no fundo mesmo parece que o Siga-me é um ditadorzinho. Se der poder pra ele tá armada a confusao. Porque Fernandao nao pode dar certo??? Luigi fez a mesma coisa que ele, trazer um idolo pra dentro do clube (Falcao como técnico). Mas porque falcao daria certo e F9 nao???
E me desculpem, mas nao se critica publicamente a pessoa com quem vc estava trabalhando até dias atrvás. Por mais que tenha rusga, ficou feio pro Siga-me isso. PArece apenas demonstraçao de raiva.
Mas vai bombar.

PAI MEI COLORADO disse...

ano que vem tem que jogar essa merda toda no ventilador nas eleições...espero que não sejamos novamente influenciáveis pelo FC...eu perdi o encanto...não sei mais o que pensar...

Leandro Gonçalves disse...

Acho que tem muita coisa que é colocada na conta do Fernando Carvalho sem propósito nenhum...

Ele tem força no clube por ser um dos maiores dirigentes que o Inter já teve, com seus erros e acertos. Se o Luigi dá muito valor ao que o FC prega são outros quinhentos.

Pode ser por pura e simples falta de personalidade ou medo de bater de frente politicamente com um dos líderes do grupo da situação.

Creio que a máfia ao que o Siegmann se refere diz respeito as relações viciadas da FIFA, confederações e federações. E dos agentes do futebol.

Creio que internamente no clube existam situações de relações desvirtuadas ou acomodações políticas que iriam contra uma situação organizacional perfeita.

Porém, e sem defender mas analisando o fato, o problema de querer que o clube funcione como uma empresa é que nas empresas não há eleições e disputas por poderes políticos na forma que há nos clubes.

A profissionalização do clube como um todo e a alteração no estatuto do mesmo deveria corrigir essas distorções, mas quem tem coragem de fazê-lo!?

Diego disse...

A coisa é Osca e vem a galope..

O que pensar? Nada.. Melhor ir dormir mesmo.

fui

lizete disse...

Afff Maria!!!!!
Todos sabemos que futebol é uma máfia, e nesse circo todo os palhaços somos nós. Temos que usar o poder do nosso voto, mas mesmo assim não temos garantia de nada. É fácil manipular e iludir quando está em jogo a nossa paixão, alguém aqui deixará de ser colorado(a) por isso? claro que não, portanto somos um alvo fácil, basta algumas vitórias, alguns títulos e tudo fica no esquecimento, e eles sabem que funciona assim. Nessa baderna toda não tem nenhum santo. De resto acho que não dá pra se aprofundar muito não, do contrário vamos ter que deixar de lado o nosso Inter, e isso eu não consigo.

cjr-sp disse...

Concordo com LIZETE...mas por outro lado o que tá dito aí é a confirmação que existe uma eminencia parda dirigindo o clube a seu bel prazer com um presidente fantoche, sem a menor a capacidade diretiva. Onde para dar um peido liga para a eminencia.

É UMA VERGONHA. NAO QUERO UMA MARIONETE. FOI NOS PROMETIDO PROFISSIONALIZAÇAO NA GESTAO E O QUE TEMOS É UM PRESIDENTE BUNDAO, UMA EMINENCIA VIRTUAL POIS LHE É MAIS CONVENIENTE, E UM PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇAO ABORTADO QUE ESTA LEVANDO O CLUBE PARA O BURACO.

E OUTRA É INAGUENTAVEL ESSA POSTURA DE CLUBECO DE ESQUINA.
HÁ A NECESSIDADE DE NOVAS LIDERANÇAS E QUE SEJAM CAPACITADAS E NAO ESCOLHIDAS PELA EMINENCIA.

É NOJENTO, O INTER, O FUTEBOL, MAS É COMO A LIZETE DISSE...BEBEMOS DESSA CACHAÇA.

MAS QUE TÁ NA HORA DE ISSO MUDAR, AH TÁ.

Eu tenho mais nojo a cada dia que passa do LUIGI E DO FC.
e olha que eu nao gosto do pifio e o affatato. Mas os que eu tenho nojo sao o luigi e o FC.

fcomiran disse...

E o Diabo controla o Inter secretamente. Puta que pariu aguentar isso é dose. Neurônio realmente tem distribuição limitada.

Anônimo disse...

Cada vez mais, o futebol atual é coisa prá otário! Os caras não estão nem aí prá torcida. Eles tem verba garantida da tv, da venda de jogadores e ainda se dão ao luxo de tripudiar das aspirações apaixonadas dos otários (quanto ao time que, por mérito técnico, deveria estar jogando) ao usar o sofrido dinheirinho das mensalidades deles justamente para contrariá-los (renovando e contratando pernas de pau e ex jogadores). Os caras estão, o tempo todo, com suas atitudes , mandando os torcedores À MERDA. Futebol não nos pertence mais caros torcedores colorados.Virou alguma coisa que quanto mais se mexe mais fede. Só para zombar da nossa cara eles vão vender o Juan e ficar com o general! E nós otários ainda "torcemos" por uma instituição que escracha deliberadamente àquilo que deveria ser preservado e cuidado como algo extremamente precioso: A PAIXÃO DE PESSOAS "RACIONAIS" POR UM TIME POIS NO FRIGIR DOS OVOS FUTEBOL NÃO PASSA DE UM BANDO DE MARMANJOS QUE GANHAM SUPERSALÁRIOS PARA CHUTAR UM PEDAÇO DE COURO. COSTURADO!

Rodrigo Barfknecht disse...

O 'siga-me' que reclamava do fogo amigo quando estava na direção e agora faz o mesmo?Por acaso ele disse alguma novidade que ninguém suspeitava ou sabia? Futebol ta virado em política e como sabemos política no Brasil não anda prestando muito não é? E o que os nossos conselheiros do Convergência acham disso? Concordam com o "Siga-me"? É verdade tudo isso?

Ivan disse...

Senhores.

Sou um dos que acreditam que FC ganha alguma coisa com a venda dos jogadores... mas então há uma contradição no que diz o Siegmann:

"Não havia nenhuma tentativa de Fernando Carvalho de interferir no trabalho, porém um temor reverencial por parte do presidente em relação à figura de Fernando Carvalho."

Pelas palavras do FC parece muito mais um problema de bananice do Luigi do que dominação explícita.

Mais abaixo ele fala em "Novo Testamento do FC", onde imagino que FC sugerisse certos jogadores (o que sempre fez quando diretor) ao depto. de futebol, o que desagradava Siegmann.

De um jeito ou de outro fica claro, óbvio, que Luigi é um banana.

Ivan disse...

Minha opinião pessoal é de que o FC não é o monstro que pintam e sim uma eminência que é consultada toda hora.

O "medo" não é de "desagradar" o FC em si.

O medo é político, de fazer algo que julguem ser contra a cartilha do FC, haver alguma indisposição e o sujeito perder o osso/cargo que ocupa.

Pablo Faria disse...

Primeiro:
Não nos esqueçamos de que Siegmann já é virtual candidato à presidência ano que vem, ok? Ou seja, um filtro aí é sempre bom.

Posto isso, é claro que há muita verdade no que discutimos aqui e essa entrevista aponta nessa direção. Fazer o quê? Bem, pra mim, é continuar apontando os problemas, chamando a atenção, pra que na época das eleições, tudo isso continue na memória dos sócios.

Não acredito que haja santos nessa história, mas o que espero é não depender de ter ou não santos, se é que entendem. Se tivermos um estatuto com regras mais claras, uma organização mais transparente, não nos importará a moral de fulano ou beltrano. Se fizer merda saberemos e ponto.

A situação não faz o bandido, mas ajuda que é uma beleza...

Marco disse...

"Temor reverencial" é prá acabar!

Acho que ser chamado de bundão dói menos...


VAZA, LUIGI!
VAI CUIDAR DE CARROÇAS, PORQUE NEM DE ÔNIBUS VOCÊ DEU CONTA.


Porém, tem algumas coisas que escutei por aí, e parece que é só boato, mesmo.

Boto na sequência...

Marco disse...

Por quê Quércia escolheu Fleury?
Por quê Maluf escolheu Pita?
Por quê Lulla escolheu Dilma?

Porque só confiavam em alguém que lhes coma na mão... ao mesmo tempo, é alguém que não tem pejo para crescer e ameaçar o criador.

---
E como a tartaruga Luigi foi parar em cima do poste?

Quando o MIG vetou Píffero e FK, nas eleições de 2010, a saída conciliatória foi colocar alguém que agradasse aos dois lados da disputa.

Qual o perfil de uma pessoa que agrade a gregos e baianos?

Tem que ser insosso e manipulável. Inodoro e incolor, insípido também.

Todo mundo gosta de água, porque é tudo isto e nada ao mesmo tempo. Ou, pelo menos não desgosta nem detesta.

É um banana, que deve baixar os olhos até para a própria imagem no espelho.

Marco disse...

Quanto aos boatos, não comentei nem metade do que já ouvi aqui, ali e algures.

Mas esta entrevista parece colocar por terra, então vou colar aqui, porque parece ser, mesmo, mentira:

1) Jogador da base teria que mudar de empresário para conseguir ascender ao time titular. Teria havido, de 2008 para cá, pelo menos dois casos;

2) FC teria parte em um time no interior de São Paulo, junto com a DIS;

3) A reforma do BR seria uma maneira de VP tirar a grana que colocou no clube.


Nem deveria ter colocado isto aqui, pois parece ser mesmo mentira.

Mas é até bom, para quem já ouviu este tipo de coisa, saber que não bate com a real.

Aí, nem toca prá frente o boato.

Mas, para vocês verem como a falta de transparência é terreno fértil para a boataria e a especulação.

Jonatammm disse...

Não tinha lido a entrevista ainda, apenas confirmou o que eu já pensava deste senhor: é um grandessíssimo bufão.

"dei um chute numa lata de lixo e acabei com o Inter B"

Grande exemplo de como fazer a coisa certa da pior maneira possível, ou mais uma da série "como não ser um líder".

Le_Colorado (Casca/RS) disse...

O maior problema, de fato, é ñ conseguir se desvincular da figura, diga-se multi-campeã, que foi FC...

Os presidentes do INTER q assumiram após brilhante passagem do FC foram meros fantoches... faziam/fazem e desfaziam/desfazem a mando EXCLUSIVO de FC!!!

Embora respeite a pessoa do FC como grande dirigente q foi, creio q é necessário uma oxigenação no clube!!!

A história nos ensina q um governo após muito tempo no poder acaba estagnando e criando "vícios" q até então vinham combantendo... todo império tem o seu ciclo, não foi diferente com o chamado império otomano (era assim né?)... não será diferente com a burguesia que se instalou no S.C. Internacional!!!

Vejam, não estou aqui criticando a figura do FC pelo q ele representou para o INTER... inegavelmente ele foi o maior de todos, nos levou ao topo!!!! Porém ele precisa largar o osso!!!

Se bem q quando a teta é boa é dificil o bezero largar!!!!

O problema do Siegman é, como todos sabem, o temperamento explosivo.... se ele tivesse costurado todas as mudanças q supostamente ele gostaria de fazer "por baixo dos panos" do Beira-Rio talvez tivesse tido mais sorte!! O q ñ pode, ao meu ver, é externar de forma pública questões q deveriam ser tratadas atrás do concreto do Gigante!!!

Sou adepto daqueles q querem renovação, oxigenação, porém, da forma como as bases, digamos, ñ-aliadas ao Esporte Clube Fernando Carvalho, vem tratando as questões politicas, dificilmente coseguirão, dentro de uma coerência, assumir o poder!!!

O Inter ñ pode parar... é necessário o surgimento de novos líderes... mas como se qualquer postulante q ñ siga a cartilha do FC é engolido e descartado????

Adriano disse...

esta surgindo um novo império otomano.

Ivan disse...

http://www.clicrbs.com.br/esportes/rs/noticias/futebol-inter,3467570,Inter-negocia-com-Assis-a-compra-sede-do-Porto-Alegre-no-Lami.html

Inter negociando com a família Assis Roubalheira... alguém mais preocupado?

dr Maia disse...

Seja lá qual for a relação que o Luiggi tem com o FC uma coisa é certa, nessa entrevista do Siegmann ficou claro que não existe empresário escalando time e que não há dirigente ganhando por fora ou que seja dono de passe de jogador. Bem, falo pelo que li na entrevista a minha convicção é outra história. E por que falo isso? Porque esperávamos grandes revelações do Siegmann, parecia que ele traria luz a grandes histórias da tal "máfia do FC". Eu reafirmo o que sempre disse, há que se mostrar as provas das sacanagens ocorridas no Beira-Rio, caso contrário, para mim não passarão de lendas e historietas contadas por quem pretende ascender ao poder.

dr Maia disse...

Espero que o pessoal da AG esteja negociando com o Assis, porque se for o Luiggi estamos ralados. O Assis passou a perna no Odone que conhecia ele desde criancinha, imagina o que fará com nosso Mister Banana.

Jonatammm disse...

Eu reafirmo o que sempre disse, há que se mostrar as provas das sacanagens ocorridas no Beira-Rio, caso contrário, para mim não passarão de lendas e historietas contadas por quem pretende ascender ao poder. [2]

cjr-sp disse...

A situação é muito pior.

É óbvio que o RS não pode revelar tudo o que sabe na entrevista, senao teria que provar e angariar uma legiao de gente contra si que ainda amam o FC.

Mas deve saber muito mais dessa podridão toda. Nao sejamos ingenuos.

RS vive em POA que é uma cidade pequena onde todos se conhecem e fica ate dificil para ele revelar muito mais que isso.

Mas com certeza a podridão é muito maior que o exposto na entrevista. Os boatos conforme o Marco expos aí acima pipocam a todo momento.

Com certeza a podridao é muito maior. Os fatos e suposiçoes indicam isso.

Jonatammm disse...

Novo Império Otomano???

- no império Otomano, o clube era falido e o time sofrível. Nao revelava craques, e quando o fazia, pouco dinheiro rendia ao clube. Deve ter gente que prefere assim, pois neste caso as comissões dos empresários eram bem menor e eles tinham pouco interesse em trabalhar com o Inter.

- no império Otomano o Imperador botava dinheiro no clube (mas não tirava), o vice-rei se colocava na frente dos tratores (até hoje tido como herói por alguns incautos) enquanto contratava seu próprio escritório de advocacia para defender o Inter, a míseros 500 mil reais, valores da época.

Jonatammm disse...

Que dinheiro que VP botou no Inter Marco?

alexsandro disse...

falou tudo belo post sem dizer que tambem vao vender o huan e deixar o indio e o bolivar e o sorondo dae e doze ne cara o dorival ja mnato a xarada denovo quenem falcao tenque contratar pois a velharada dos empresarios que digo medalhoes vai so trazer prejuizos pra eles quenem o carvalho que quando bota o mathias axo que fica com vontade de esganar aquele negao depois dos jogos xupa sangue sugas

Jonatammm disse...

De uma lado um grande clube precisando de um CT, de outro um clube / instituto que fechou as portas, cuja área possui diversos campos de futebol oficial e demais instalações, tudo hoje subutilizado.

Se esta negociação não é a coisa mais óbvia eu não entendo mais nada.

cjr-sp disse...

E em muitos casos a podridao é tao bem feita que nao há como provar. E PODE NAO HAVER INTERESSADOS EM PROVAR TB. AFINAL OS QUE SABEM MAMAM NO ESQUEMA.

Mas que tem tem. Sempre foi assim no futebol brasileiro.

Agora sempre vamos ter os que não acreditam em papai noel e os que querem as provas de que ele existem...kkkkkk.

**********************

Mas enfim, independente de querer desqualificar o RS, fatos temos releevantes dessa entrevista de sobra...

1º O processo de profissionalizaçao e ate as obras da copa foi abortado pq tem-se que consultar a eminencia parda.

2º O presidente é uma marionete na mao de alguem que nao quer largar o osso, pois volta e meia, ele volta como salvador virtual. Se volta e de graça é pq deve ser muito bom...kkkkk.
ALEM DE TUDO O PRESIDENTE É LENTO, BURRO, INCAPAZ, E FRACO NA TOMADA DAS DECISOES. Sem falar na incapacidade no caso do jogador ZÉ ROBERTO, onde foi lá pedir deculpas ao ODONE.

3º Gasta-se muito mal no BR e tem-se muita gente na ZONA de CONFORTO, que sao os aspones subalternos, e ate jogadores que por isso nao saem do BR. Ganham que nem gatos gordos, em dia para nada fazerem. Tudo isso sustentado pela vertente do dinheiro facil do sócio colorado.

**************************

Simplesmente uma VERGONHA....

dr Maia disse...

Aqui vou dar a minha opinião: No meu entender o Siegmann possui uma personalidade bem diferente do Luiggi, sendo por caracteristica do Siegmann a tomada de decisões rapidamente sem muito chororo. Isso pode ser bom num ambiente normal de trabalho mas não no futebol, onde os jogadores são os reis do chilique e vivem melindrados por qualquer motivo. Repito, essa é a minha opinião. Por outro lado, o Siegmann errou fei ao tentar passar por cima do Luiggi, eis que, querendo ou não, o Bananão tem a caneta e, é ele que, em útima instancia, manda no clube. Teria ficado melhor para o Siegmann se tivesse pedido o boné e saído do inter pela porta da frente, eis que na situação que se encontra parace mais um ressentido que levou um pé na bunda e agora faz desaforos ao Luiggi.

Adriano disse...

na época do império otomano tivemos 10 anos de glórias...

e depois mais de 20 de poucas alegrias.

e hj em dia?

um baita time em 2005 /2006 mas que ano apos ano vem ficando mais fraco e muito mais caro.

se tu se ilude com gauchão e recopa Jonatammmmmmmmm , problema é teu.

de bom veio a liberta 2010 que muito pouca gente acreditava.

o futuro a Deus pertence.

eu não gosto de perder grenal... ainda mais perder 3 no mesmo ano.

eu não gosto de ver um BANANA de presidente do meu time do coração.

não vão ser os canecos que irão de me fazer fechar os olhos pras coisas erradas que noto e vejo...

pois tudo que se faz de errado mais tarde ou menos tarde acaba estourando.

veremos.

cjr-sp disse...

e pelo que sei, a area do Ronaldinho no Lami é insuficiente para a base que se almeja ter num futuro para o INTER. Será outro grande erro e deve ter maracutaia nessa jogada aí tb.

Já foi dito aqui pelo menbros do Convergencia que se precisa de pelo menos de 10 a 14 campos de futebol para um CT de primeira linha. No LAMI nao deve ter mais que 4 campos e olha lá. E pelo que já vi, nao tem nem como expandir pois as areas adjacentes sao tomadas.

dr Maia disse...

Sobre boatos e acusações sem provas, como um democrata e operador do direito, acho isso uma grande irresponsabilidade. Se arranham biografias, despedaçam famílias sem um elemento que justifique os fatos imputados. Sei que nosso blog é muito heterogeneo em profissoes, idades e outros aspectos, porém, acredito que alguns de nós já foram alvo de leviandades e que sofreram com isso. Sei que o mundo não é composto por anjinhos, mas que tem menos diabinhos que a gente pensa tem. E mais, tem muito anjinho que pode convergir pro lado do homem do tridente.

Jonatammm disse...

Adriano, 10 anos de glória não foram com o Império Otomano, que começou com o Asmuz em 80, perdendo uma Libertadores e negociando o Falcão às vésperas das finais.

E os 20 anos não foram de poucas alegrias, foram pouquíssimas, e muita mediocridade. Parimos um vereador/deputado neste período, do nível do Odone, se não for pior.

Se tu comprou a versão do Siegmann sobre o Luigi problema é teu. Fico constrangido vendo um hoem da idade do Siegman, juiz de Direito expor-se a uma briguinha infantilóide com o Luigi.

Anônimo disse...

Como disse o Pablo Faria, um filtro é sempre bom.

O que dá para perceber é um certo ressentimento do Sigmann.

Ontem, o Nando Gross já estava conclamando o órgão de imprensa para processá-lo a fim de que indique os nomes das pessoas da "imprensa" contratadas pelo Inter.

Na boa, o cara é um destemperado!?!?!?!

Acreditar nele, sei não.

Le_Colorado (Casca/RS) disse...

No meio disso tudo ainda vem a questão da venda de jogadores...

Independentemente do motivo pelo qual se venda jogadores, seja pelo fato de eles, os jogadores, desejarem sair, ou seja pelo fato de estarmos falidos a questão é q a venda de jogadores, na gestão q teve inicio o FC arrecadou um caminhão de dinheiro com a venda de jogadores mas q, por incrivel q pareça, não fez com q as contas se equilibrassem.....

vejam: http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/07/inter-se-consolida-como-o-maior-vendedor-de-jogadores-do-brasil.html

O inter de 2003 para cá arrecadou até 2010, R$ 368,1 milhões com venda de jogadores..... ou seja pouco mais de R$ 52 milhoes por ano!!!

O Inter, embora todos os resultados em campo, e não estou aqui me queixando, vem sendo MAL administrado quanto as receitas que vem tendo....

É inadmissível q o INTER tenha q vendar 2/3 jogadores por temporada para poder manter uma corja de comes e dormes!!! Vejam, esse ano já se foram Giuliano e Taison... agora pelo visto se vai o Juan.... são 3 jogadores q poderiam estar no elenco ajudando o INTER!!! E o dinheiro simplesmente evaporou, virou pó!!!

Como disseram, falta transparência!!! Falta demonstrar ao torcedor/sócio q aquele dinheiro q é pago todo santo mês, juntamente com esse caminhão de dinheiro é utilizado nisso, naquilo, naquilo outro.... enfim... possibilitar q o torcedor tenha maior acesso aos gastos do Inter....

Vejam, Siegman disse q se NÃO VENDEREM o Damião até o começo do ano q vem o INTER não conseguirá fechar o ano!!!!!!!!!!!

Meu Deus!!! Aonde vai os valores arrecadados com as mensalidades??? Com a venda de jogadores??? Com a tv aberta e as assinaturas????

Adriano disse...

não foi o que o seigman disse que me faz pensar que luigi é um banana.

são suas ações mesmo que me fazem pensar assim.

desde 2007 conhecemos o luigi.

me diga o que o seigman falou que todo mundo ja não sabe?

Le_Colorado (Casca/RS) disse...

Jonatammm disse... "E os 20 anos não foram de poucas alegrias, foram pouquíssimas, e muita mediocridade. Parimos um vereador/deputado neste período, do nível do Odone, se não for pior."

Esse do qual você se refere seria o Ibsen ou o Zachia????

Sim, pq é bom lembrar q qualquer um dos dois é ALIADO POLITICO do Fernando Carvalho!!!

Então, indiretamente, você está criticando a aproximação e a aliança q o FC fez com esses dois camaradas para chegar a presidência do INTER!!

Memória seletiva... memória seletiva!!!!

Como disse, meu problema ñ é o Fernando Carvalho versão 2002/2055..... pelo contrário... esse ae eu só tenho a agradecer... sem qualquer objeção!!! Tornou o INTER efetivamente INTERNACIONAL de maneira brilhante!!!

Meu problema é com o burgues q ele se tornou... somando-se a isso a questão EVIDENTE E LATENTE da associação com empresários, q embora sendo um mal necessário, devem ter limites!!!!!

Schroder-EUA disse...

Mostrar provas?

Tu quer mais provas do que Homens Adultos acordando todo dia por anos e anos indo trabalhar num local de graça? Eu sei que eu não faria. Uma coisa é eu escrever blog do conforto de minha casa...outra é ir ao Beira Rio diariamente pra trabalhar.

Quem trabalha no Inter já disse isso. A pior coisa que um colorado pode fazer é trabalhar no Inter. Mesma coisa me falam quem ama a Disney desde criança...pior coisa é ir trabalhar na Disney e perder a magia.

O Fernando Carvalho em 2002 com certeza chegou lá com as melhores das intenções...mas acho que depois de 1...2...3...4...5...6...anos não tem como mudar o foco pessoal. Vira trabalho. Vura negocio. O cara deve pensar eu fiz muita gente (jogador e tecnico) rico eu dei titulos ineditos...agora é minha vez.

É muita ingenuidade esperar "provas". Sinceramente se tu acha que um dirigente seja la quem for ta la sem levar a dele tu é muito ingenuo. POR ISSO insisto que dirigente deveria ter SALARIO, e nem isso eliminaria o "por fora" mas ao menos acabaria com a fantasia de que tao la de graça e por amor.

Le_Colorado (Casca/RS) disse...

http://inter2000miranda.blogspot.com/2011/03/memoria.html

Zachia e FC

Ivan disse...

Em uma nota à parte, alguém dê uma bandeira do grêmio pro ricky martin segurar hoje, por favor hehehe...

dr Maia disse...

Vou tentar explicar o que eu penso sobre o Fernando Carvalho e a possibilidade de que ganhe dinheiro com o futebol (achismo). Penso que, pelo grande conhecimento de mercado que tem, ele pode sugerir jogadores ao Sonda e outros parceiros para compra e venda de onde ele tira algum percentual. Creio que se essses caras não tem a escalação forçada ou salários superfaturados não há alguma ilegalidade. Sobre remunerar dirigentes a questão não é tão simples para o Carvalho que teria que se afstar da OAB e abrir mão do seu escritório, que no final das contas, é sua grande fonte de renda. Pra quem não sabe o Carvalho atua para instituições bancárias a cerca de 30 anos e quem conhece este tipo de mercado sabe que a grana é pesada e bem interessante.

Jonatammm disse...

Le_colorado, me referia ao Zachia, mas o Ibsen também não me desce, em que pese ter participado de um momento vencedor do Inter.

O Carvalho tá no Inter desde os anos 90 sim, e sem ser bufão e revolucionário conseguiu chegar a presidência, com outro grupo de dirigentes bem diferente dos que estavam na década de 90. Claro que alguns nomes imaginar a gestão Carvalho/Piffero como continuísmo do Império Otomano.

Le_Colorado (Casca/RS) disse...

Jonatammm disse...

Exatamente como eu falei anteriormente....

Se o Siegman tivesse baixado a cabeça, falado menos e trabalhado mais, quem sabe, QUEM SABE, ele poderia almejar almo maior dentro do clube....

A partir do momento q joga mer## no ventilador ele acaba se queimando com possíveis aliados q veem nele uma pessoa de dificil trato o q torna inviável uma boa administração calcada nos moldes q hoje se apresetam!!!

Jonatammm disse...

Como se pagar um salário pra dirigente fosse resolver alguma coisa...

Alexandre Paz disse...

Na minha opinião, o que se extrai da entrevista do Dr. Siegmann é a frustração de uma pessoa de bem que luta para mudar aquilo que ele acha errado dentro do seu clube do coração.
Porque, embora seja evidente o seu destempero e o exagero de algumas manifestações, quem o conhece (e este é o meu caso)sabe que se trata de uma pessoa correta, virtuosa e, acima de tudo, extremamente inteligente.

Tenho certeza que ele sabia exatamente onde estava pisando quando foi alçado ao cargo de vice de futebol. Entretanto, acredito que ele tenha se equivocado quando pensou que poderia mudar o quadro de podridão moral que assola a cúpula diretiva do Inter.

Quadro este, diga-se de passagem, que não se restringe ao Inter ou a qualquer outro clube de futebol. É um problema da nossa sociedade, que cultua a malandragem e segrega aqueles que insistem em cultuar a palavra, a honra, o fio do bigode.

Todos cometemos erros. Diariamente. E o Dr. Siegmann sabe que cometeu os dele. Todavia, parece muito claro pra mim que ele tentou mexer nessa estrutura viciada de dentro para fora. E estando sozinho nessa empreitada, foi jogado aos leões para que a farra continue.

Não podemos nos deixar cegar pelos títulos ou por qualquer outro tipo de distração. A resposta tem que ser dada nas urnas. Já é mais do que tempo do Inter tomar outro rumo e dar a chance para pessoas realmente preocupadas com o bem do nosso clube.

Cada vez me convenço mais de que a máxima de que "política não é coisa pra gente séria" é a mais pura realidade. É hora, então, do Inter ser conduzido por gente séria.

Anônimo disse...

"Estratégia do Inter é emendar vitórias para chegar ao G-4"

ehehehee

Anônimo disse...

Pelo jeito o Fernandão já tá fazendo o planejamento estratégico do Inter.

kkkkkk

Anônimo disse...

É um tapa na cara dos que disseram que ele não faria nada. Ia ficar só no come-dorme.

Nelson - CONVERGÊNCIA COLORADA disse...

Marco !

Me parece que as duas primeiras informações são firmes !

Ontem tivemos uma reunião no CD, que terminou às 0:30 hs (de hoje) com mais de 50% dos conselheiros que permaneceram até o final

Não estamos (não entramos) lá para brincar nem por ´status. Somos torcedores e queremos o melhor para o Club, independente da Gestão que lá estiver !

Não vamos jogar o velho jogo ´dos medalhões`, temos que ser hábeis.

Assim como FC um ´dia fez diferente` temos bastante gente jovem, capaz e competente para isto, além de expoentes da sociedade com grande experiencia empresarial.

Acreditamos na frase do VP, mas completa, torcedor torce, faltou o principal, SÓCIO VOTA E ESCOLHE SEUS MANDATÁRIOS!

Profissionalismo não é contratar amigo ! Dirigente de Futebol é cargo político, PROFISSIONAL É PROFISSIONAL !

Jardel Marchiori disse...

Ja vimos que é muito fácil falar mal dos outros.
Sobrou pra todo mundo aqui.

Marco disse...

Quanto a fulano, beltrano e cicrano serem donos de passes (direitos econômicos)...

Com a Lei Pelé, é impossível controlar, quanto mais combater.

Existem grupos de investidores, gente até que não entende picas de futebol, mas que tem grana sobrando e não quer deixá-la no banco, procurando algo mais rentável.

Investir em jovens jogadores é, hoje, parte de "papéis" (digamos assim) que encontramos no mercado.

Conheço uma pessoa - que, aliás, me passou muitas informações de dentro do BR - de POA, que é gremista, mas que investe em jogadores da base do Inter.

Segundo ele, tem dinheiro investido em 5 ou 6 jogadores no Inter.

Perguntei-lhe porque, sendo gremista, investia no Inter e não no Grêmio.

Respondeu que a estrutura e visibilidade do Inter é muito melhor, e que ele investe por dinheiro, e não por amor.

Ou seja, quer retorno da grana.

---

Assim, se é permitido por lei que pessoas tenham investimentos em direitos econômicos de jogadores, é natural que diversas pessoas pertencentes à diretoria estejam entre elas.

Ou vocês acham que o cara, para fazer parte de chapas em eleições, vai abandonar a grana que investiu em jogadores?

Como se faz isto?
O cara tem milhares de reais investidos, mas vai fazer parte de uma chapa na eleição, aí tem que jogar fora tudo que investiu?

Marco disse...

Jonatammmmmmmm

Que dinheiro o Píffero botou no Inter?
Leia e entenda, não vou desenhar.

PAI MEI COLORADO disse...

quero saber quem são os sócios com poder de voto...vamos nos organizar e participar das eleições ano que vem...olhem quantos votaram na eleição passada? tinhamos quase 60.000 com direito a voto e acho que nem 10.000 votaram...aí fica fácil cagar ordem no blog...tirem essa bunda da cadeira e decidam quando podem...

Jonatammm disse...

Marco disse:

"3) A reforma do BR seria uma maneira de VP tirar a grana que colocou no clube."

Marco, por favor desenhe, pois não explica nem como nem porque nem quando o Piffero BOTOU dinheiro no Inter.

O que saiu na imprensa é que o Piffero "trocou" a reforma do Beira-rio com a Tedesco, em troca de sua construtora tocar a obra do Shopping Canoas. Se não me engano foi o Juremir do Correio do Povo.

Independente de ser verdade ou não, não sabia que o Piffero tinha botado dinheiro do bolso no Inter.

Aliás, isso era o que se dizia do Asmuz.

Anônimo disse...

Escrevi isso de manhã mas não postei. Agora, depois que percebi que alguém também entendeu como piada, deu vontade de postar:
Noticias do Inter
"Estratégia do Inter é emendar vitórias para chegar ao G-4"
KKK... KK... K...
Qual Inter? O S.C.I ou o I.F.C???? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.... ???????? Com o bolívar, tinga,dézinho e cia?????kkkkkkkkkkkkkk...Quero mais é que esse Inter.F.C = VTN...
Em contrapartida: VIVA! VIVA! VIVA! MISTER SIEGMANN! Merece uma placa pela coragem! E como é homem "das leis" deve ter provas do que diz; assim como Rummenige ao dizer que, se o presidente da FIFA não conduzir a instituição de forma LIMPA poderá ser derrubado assim como aconteceu com Mubarak!

SAUDADES DE IOLANDA disse...

Simples galera:

se o futebol é uma mafia como disse o Sigman então logicamente é melhor que tenhamos nossos proprios vampiros.

Se formos honestos vamos nos dar mal .. pela logica

não é?

JR disse...

O resumo de tudo isso é o seguinte:

- Se o Inter terminar o ano SEM VAGA PARA LIBERTADORES e siegmann + falcão entrarem no páreo para a presidência, levam a eleição ...
Ou pelo menos vão dar incomodo !!!

- Se o Inter ganhar o brasileirão ou pegar uma vaguinha na libertadores, a atual direção novamente será endeusada !!!

Agora ñ acho q o siegmann foi esse desastre todo ñ !!!

Como ele mesmo disse, tudo q provém de 2005-2006 é inquestionável no Inter ...

Óbvio q mesmo pós-2006, tivemos um período fantástico ...
Mas nem tudo foram flores, principalmente se hj o Inter tem esse déficit de 24 milhões !!!

Diante disso, vender damigol, oscar e juan, passa a ser obriatório !!!

Do contrário, daqui a uns 2 anos, ñ teremos $$$$ pra contratar o túlio maravilha !!!!

kleber a. buss disse...

Meus caros, saudações coloradas, vejo com muita preocupação os dias atuais do Inter, principalmente pelo fato de a eleição ser somente no ano que vem, dois anos é muito tempo para um dirigente, quando da certo até que vai, mas e agora, me respondam, quem não queria chutar o Luigi de lá? Infelizmente tenho que concordar em muita coisa de que o RS falou, vejo um tanto de destempero, claro, mas ouvir o Luigi falar ontem após o jogo que o Inter com certeza lutaria pelo título me fez criar nojo, o time ta sem vontade de ganhar, for dois ou três obstinados. Meu voto estes que ai estão não levam mais.

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