Contagem regressiva, gritos, cânticos, fogos. Camisas, bonés, bandeiras, faixas, cartazes. Vídeos, fotos, crônicas, cartas, depoimentos. Cerveja, amigos, jogo, pênaltis, gols. Assim, celebrei o centenário da instituição que me torna mais humano.
Internacional de todos, de todas as origens, de todas as classes, de todas as crenças. Uma filosofia de vida que se concretizou através da bola, realizando sonhos infantis, materializando um idealismo juvenil, há cem anos e para toda a eternidade.
Na noite de sábado, ao invés da pompa do jantar festivo no Gigantinho, celebrei em casa assistindo a documentários na TV. Foi quando tive o privilégio de ver e ouvir Nena, zagueiro do lendário Rolo Compressor. O último jogador vivo daquele esquadrão da década de 40.
O velho Nena recebeu a reportagem ao lado da sua esposa, a qual demonstrou ter vivíssimas na memória as lembranças dos anos em que o seu amado estava no auge da carreira. Ela lembra com clareza dos jogos em que o Inter enfrentava o Grêmio no estádio do rival. “Quando nós entrávamos nas arquibancadas, eles ficavam furiosos!” “Naquela época, eles não aceitavam negros, mas quando tinha jogo com o Inter, tinham que nos deixar entrar.” “Nos chamavam de um monte de coisas, como ‘macacos’!” “E quando a gente ganhava, e naquela época a gente sempre ganhava, ficavam ainda mais furiosos!”
Eis que no domingo ainda festivo, o destino colocou-nos novamente diante do velho rival. O primeiro jogo após o aniversário de cem anos, justamente, um grenal. Assim, continuaria eu, a celebrar.
Pouco após entrar no pátio do Beira-Rio, vindo do Parque Gigante e passando pela Capela, noto que a torcida adversária estava adentrando no estádio. Uns mandando os outros para aquele lugar e tudo ficava por isso mesmo. Mas um, em especial, me chamou a atenção. Rapaz jovem, pele clarinha, camisa do time novinha e ingresso de superior. Sim, ele pagou mais caro, estava subindo a rampa de acesso.
Aquele jovem não mandou ninguém pra lugar nenhum, não fez nenhum gesto obsceno, não de conotação sexual. Fez pior, muito pior! Ele subiu a rampa toda olhando pra mim, um gringo branquelo de cabelos lisos e barba rala, meio avermelhada. Mas ele seguiu no seu trajeto, o tempo inteirinho, com um braço arqueado para cima e o outro para baixo. Uma mão coçava a cabeça e a outra a barriga. É, ele imitava um macaco.
Ao vislumbrar aquela cena, imediatamente lembrei-me da esposa do Nena. Lembrei-me do depoimento dela e cheguei à triste conclusão de que por mais que o tempo passe, certos preconceitos são, de fato, imortais.
Mas o jovem não provocava nenhum cidadão afro-descendente. De longe, no alto da rampa de acesso ao anel superior do estádio, ele debochava de mim. Sim, eu, o colorado branco que se irmana com todos, historicamente, independentemente de raça, torcendo pelo mesmo clube de futebol. Isso, na cabeça do macaco imortal, faz de mim um símio, alguém inferior, não no campo, não na bola, mas na cadeia evolutiva. É, já ouvi essa também. E quando ouvi, quem contou achou graça, achou que era uma piada. Piada sem graça, principalmente para a mulher do Nena.
Mas a bola rolou e quando o jogo acabou, uma das primeiras lembranças que tive foi a do macaquinho imortal. Tenho certeza de que, se ele me visse após o jogo, continuaria me provocando, com a sua “macaquice”. O que aconteceu em campo, pra ele, pouco importa. Na cabeça dele, seu clube, seu time, sua raça, sua casta, sua linhagem é e sempre será superior.
O que o macaquinho imortal não sabe, é que o esporte põe o homem frente a frente com os seus limites, testa a sua capacidade física e mental para superar a si próprio. O macaquinho imortal não sabe que nessa busca, adversários são parceiros, na medida em que a resistência de um ajuda na superação do outro. Ele não sabe que esporte é saúde, é integração, é interação. Não sabe, mas deveria saber. Já faz mais de cem anos, tem um clube aí ensinando isso pra muita gente. Gente, não macacos!
Internacional de todos, de todas as origens, de todas as classes, de todas as crenças. Uma filosofia de vida que se concretizou através da bola, realizando sonhos infantis, materializando um idealismo juvenil, há cem anos e para toda a eternidade.
Na noite de sábado, ao invés da pompa do jantar festivo no Gigantinho, celebrei em casa assistindo a documentários na TV. Foi quando tive o privilégio de ver e ouvir Nena, zagueiro do lendário Rolo Compressor. O último jogador vivo daquele esquadrão da década de 40.
O velho Nena recebeu a reportagem ao lado da sua esposa, a qual demonstrou ter vivíssimas na memória as lembranças dos anos em que o seu amado estava no auge da carreira. Ela lembra com clareza dos jogos em que o Inter enfrentava o Grêmio no estádio do rival. “Quando nós entrávamos nas arquibancadas, eles ficavam furiosos!” “Naquela época, eles não aceitavam negros, mas quando tinha jogo com o Inter, tinham que nos deixar entrar.” “Nos chamavam de um monte de coisas, como ‘macacos’!” “E quando a gente ganhava, e naquela época a gente sempre ganhava, ficavam ainda mais furiosos!”
Eis que no domingo ainda festivo, o destino colocou-nos novamente diante do velho rival. O primeiro jogo após o aniversário de cem anos, justamente, um grenal. Assim, continuaria eu, a celebrar.
Pouco após entrar no pátio do Beira-Rio, vindo do Parque Gigante e passando pela Capela, noto que a torcida adversária estava adentrando no estádio. Uns mandando os outros para aquele lugar e tudo ficava por isso mesmo. Mas um, em especial, me chamou a atenção. Rapaz jovem, pele clarinha, camisa do time novinha e ingresso de superior. Sim, ele pagou mais caro, estava subindo a rampa de acesso.
Aquele jovem não mandou ninguém pra lugar nenhum, não fez nenhum gesto obsceno, não de conotação sexual. Fez pior, muito pior! Ele subiu a rampa toda olhando pra mim, um gringo branquelo de cabelos lisos e barba rala, meio avermelhada. Mas ele seguiu no seu trajeto, o tempo inteirinho, com um braço arqueado para cima e o outro para baixo. Uma mão coçava a cabeça e a outra a barriga. É, ele imitava um macaco.
Ao vislumbrar aquela cena, imediatamente lembrei-me da esposa do Nena. Lembrei-me do depoimento dela e cheguei à triste conclusão de que por mais que o tempo passe, certos preconceitos são, de fato, imortais.
Mas o jovem não provocava nenhum cidadão afro-descendente. De longe, no alto da rampa de acesso ao anel superior do estádio, ele debochava de mim. Sim, eu, o colorado branco que se irmana com todos, historicamente, independentemente de raça, torcendo pelo mesmo clube de futebol. Isso, na cabeça do macaco imortal, faz de mim um símio, alguém inferior, não no campo, não na bola, mas na cadeia evolutiva. É, já ouvi essa também. E quando ouvi, quem contou achou graça, achou que era uma piada. Piada sem graça, principalmente para a mulher do Nena.
Mas a bola rolou e quando o jogo acabou, uma das primeiras lembranças que tive foi a do macaquinho imortal. Tenho certeza de que, se ele me visse após o jogo, continuaria me provocando, com a sua “macaquice”. O que aconteceu em campo, pra ele, pouco importa. Na cabeça dele, seu clube, seu time, sua raça, sua casta, sua linhagem é e sempre será superior.
O que o macaquinho imortal não sabe, é que o esporte põe o homem frente a frente com os seus limites, testa a sua capacidade física e mental para superar a si próprio. O macaquinho imortal não sabe que nessa busca, adversários são parceiros, na medida em que a resistência de um ajuda na superação do outro. Ele não sabe que esporte é saúde, é integração, é interação. Não sabe, mas deveria saber. Já faz mais de cem anos, tem um clube aí ensinando isso pra muita gente. Gente, não macacos!
62 Comentários:
Gremio, VTNC!!!!!!!
Chiodelli, creio que não entendeste a simbologia da "macaquice" do "barba-ruiva" (ou seria mico-leão dourado?) tricolor. É que ele não sabe falar... Então vamos lá: na verdade, ao não tirar o olhar da tua pessoa, o que essa espécie de miquinho de barba ruiva queria era se alimentar. Ele estava te pedindo banana...
E não é que no final do jogo ele foi plenamente atendido. O tricolor levou uma banana. Mais uma, aliás...
O mais engraçado dos greNAIS é prestar atenção no comportamento das torcidas. Os de azul sempre pendurados em grandes, alambrados, e afins, fazendo esses gestos pejorativos que o Chiodelli tão bem descreveu, gestos de macacos. E nós é que somos os macacos???
Complementando: greNAL no estádio se tornou um programa 2 em 1. Ou seja, a gente vai ao jogo e também ao zoológico, assistir às peraltices e macaquices dessa espécie de macacos endêmicas do Rio Grande, os gremistas. Colorado, no próximo greNAL não dê comida aos macacos...
E agora a praxe, Chiodelli: excelente texto.
Grande abraço!
Macaquice quem fez foi o Victor, com aquele pulinho ridículo na hora que o Índio, pra variar, acabaou com a raça deles, hahahaha
AH eu sou macaco.
Na quarta-feira tava eu na inferior e passa um afrodescendente(pra ser políticamente correto, nos meus tempos de várzea a gente chamava os amigos de negão mesmo) com a camisa dos bananas de pijama. pô, isso pra mim é uma das coisas mais absurdas do mundo. é como alguém da raça negra torcer para o Pelotas.
Eu, da minha parte, sou pardo, torço pro colorado e acho q o futebol brasileiro é coisa de macacos, o que é um estado de espírito e não a cor da pele. é a tradução da brasilidade. por isso sou macaco com orgulho. quem tem espírito branquelo que se mude para a argentina ou qqer outro lugar, ou vá tomar chazinho e ver desfile de moda.
havia uma época que eu não suportava tamanha arrogância gremista. Mas aprendi a conviver com isso, e mais: aprendi a RIR deles quando, mesmo perdendo, tentam se colocar à nossa frente intelectualmente.
Prova disso, é o que a torcida segundina está pedindo: R. Gaúcho de técnico.
Ele é a soberba gremista personificada. Só temos a ganhar com esta contratação.
Com um time de NABAS, vai querer dar o "espírito copeiro" ao time, e vai se afundar ainda mais.
Vamos aguardar hehehe
Uma coisa que não entendo. Macaco é um dos animais mais inteligentes que existe. E vem com a deculpa que chamam colorado de macaco porque imita o gremio!! Santa paciência, vão tomar no meio da bunda cagada deles.
Gerson, discordo de ti. Acho que qualquer um pode torcer pro time que bem entender. Pode ser que o negro gremista sofra mais que o negro colorado, mas ele não tem culpa e tampouco quero que todos os negros gremistas virem colorados.
Fato curioso que as torcidas aliadas de gremio e Vasco romperam há alguns anos por causa disso. Reza a lenda que a torcida do Vasco invadiu o bus dos gremistas no RJ, roubou todo mundo, encheu de sopapo e avisaram: "Isso é para vocês deixarem de ser racistas!!! Vamos dixar os panos porque somos aliados, mas vamos levar toda grana e pertences!!!"
Foi o que me contaram, dz que aconteceu lá por 2006...
Saudações campeãs de tudo
"macaquinho imortal", sensacional Daniel.
Grande texto para reflexão dos colorados pq do outro lado ganhando ou perdendo eles sempre se acham superiores.
Somos o CLUBE DO POVO DO RS, e aí entenda-se: brancos, pretos, pobres, ricos, todos.
Saudações coloradas e amanhã que venha o bugre.
Daniel, no sábado recebi uma mensagem de um amigo gremista me cumprimentando pelo nosso centenário. Anexo a mensagem ele enviou uma foto com vários macacos com os dizeres: "A primeira torcida do Internacional". Eu respondi em poucas palavras "Com muito orgulho"
Coincidência ou não, o criador do evolucuionismo nasceu em 1809 e em 1909, quando ocorreu o centenário de seu nascimento, foi fundado o Clube do Povo.
Quando se comemora o Bi-centenário de Charles Darwin comemora-se também o centenário do único clube do RS que realmente evolui e conseguiu desprender-se dos ranços do passado.
:: OFF-TOPIC ::
Não sei se já foi comentado por aqui, mas convido a todos pra acessar o "google.com.br", e digiar "gay" sem pressionar ENTER, vejam o que aparece nas "sugestões de busca" abaixo..
abraços!!
1,2,3, o GAYMIO é FREGUÊS!
Julio sem falar que tambem é tambem o bi-centenario esse ano do Lincoln o Presidente que emancipou os negros dos EUA, Por sinal Lincoln e Darwin nasceram exatamente no mesmo dia e mesmo ano! 12 de fevereiro de 1809.
Sobre "macaco" eu pessoalmente não consigo associar o Inter/Colorados com isso.
"Na minha epoca" isso não existia entao deve ter sido inventado por um Gremista racista e não pretendo dar essa satisfação a ele em aceitar o apelido. Nada contra macacois, como disse Fabiano são muiti inteligentes mas nosso simbolo é o Saci e não um macaco...o que é exatamente de onde o racista gremista tirou essa comparação associando o Saci (negro) com macaco. Pra mim é inaceitavel.
e PS otimo texto Daniel!
Grande texto Daniel !
E tomara que o gaymio seja imortal ...
Assim teremos um freguês eterno !!!
Excelente texto Daniel. Parabéns! também assisti o Nena. Emocionante.
100 anos de história limpa.
Perfeito Dani, mas acho que o preconceito e a estupidez faz parte do modo deles torcerem.
FAZER O QUE NÉ?
ps: 10 estrelas
ps2: Tenho a barba ruiva. hahuahu. Inspirado no grande pirata barba ruiva.
É uma boçalidade tudo isso.
Principalmente quando se sabe que atualmente não há um núcleo familiar, não há uma repartição, não há uma roda de amigos, onde não convivam juntos um COLORADO e um GREMISTA (na maiorira das vezes, harmonicamente)...
Eu, inclusive, durmo com uma...
Mas minhas proles... não admito serem gremistas...kkkkkkkkkkkkk
Resposta de um gremista no blog do Milton Neves, no tópico sobre a saída do Roth:
"enviado por: bola fogo
6 de Abril de 2009 às 12:07 pm
COLORADOS SÃO GENTE DA TUA LAIA O MILTON NEVES VULGAR E MORTOS DE FOME, MACACADAS DO SEGUNDO NIVEL DA SOCIEDADE DO RGS UM BANDO DE POBRES COITADOS CORRENDO ATRAS DE UM PRATO DE FEIJÃO… VÃO SER ETERNOS SUBORDINADOS DO CLÃ TRICOLOR;;;; MACACADA F.D.P. O QUE É DE VOCES TA GUARDADO…."
Louis, isso não é da tua época? Cara, tu deve ter tido sorte nos anos que tu tava no Brasil prá não ouvir essas besteiras. Eu nasci em 77, e acompanho o Inter desde 86, e mesmo antes, qdo meu pai já dizia que eu era colorado, eu lembro de todo mundo perguntando
"Mas como? É loiro de olho azul? Como é que torce prá time de negrão?"
Qdo eu era pequeno, não entendia, e também não dava bola.
Depois, qdo passei a entender, realmente ficava indignado. Mais ainda por saber que essa história toda nunca foi devidamente tratada pela mídia pelos motivos que todos sabemos.
E mais tarde, ainda inventaram a desculpa furada que era pq imitávamos eles... Ah tá...
Eu acho isso um absurdo. É uma das poucas coisas que me deixa com vergonha de ser gaúcho.
Mas é como o Daniel falou. Nunca vai acabar. Nunca.
Cabral na Band diz que o Valter está vendido...
F. Carvalho nega.
O time seria o Manchester United.
__________________________________
Então vamos sair correndo e carregando sacos de cimento, e a moda loco com uma empresa de engenharia (qual?) para construir um estádio?
Tenha santa paciência !!! O Profissionalismo jogamos para o ralo. As normas técnicas e de segurança idem. Quem tem pressa come crú.
Só para lembrar: a estrutura da cobertura do BR será de ferro e o material que vai em cima não lembro.
A segunda parte é arrumar a inferior. Esta eu acho que não vai acontecer.
_________________________________
Ontem queria deixar o carro em casa.
Saí de Taxi. O motorista , um Baiano que está aqui faz 30 anos, disse que não passa na frente das ruinas pijamistas , por não gostar de racistas. Esta é a imagem do timeco.
GILBERTO!!
Que OTIMA IDEIA!!!
Pensa bem...se todos os Colorados Homens dormissem com Gremistas ai os filhotes das Gremistas seriam Colorados!!! kkkkk
Agora é so não deixar os Homens Gremistas dormirem com Coloradas e a torcida Colorada em 15 anos sera 2 vezes o tamanho da do Gremio!! :)
Bah mas fala serio...pensando agora...uma menina Colorada dormindo com um Gremista me da um negocio no estomago! A não ser é claro que ambas sejam mulheres ai tudo bem Kkkkkkk
E a parte no Jantar do Inter onde entoam em alto e bom som, famoso cantico entoado nas arquibancadas do Gigante, "e mandei tomar no cu...", com varias personalidades de todos os lugares presentes, senhoras de idade avançada inclusive, setores da alta casta gaucha, ministros, gente do brasil, uruguai, comenbol, argentina....
Enfim...que papelao de grande parte dos colorados presentes na festa...
UMA VERGONHA. ME SENTI MAL OLHANDO AQUILO. LAMENTÁVEL. NEM SEI O QUE DIZER...
off:
Quando dei a ideia em alguns posts abaixo de a torcida ajudar com cimento, aquilo foi só o embriao da idéia, que obviamente teria que ser elaborada melhor.
Só uma pessoa problemática mesmo para deduzir que se queira fazer algo fora das normas tecnicas e profissionalismo necessário.
Eu estava lá na janta juntamente com o Caio - Conselheiro, ele me disse que esta musicia nem no estádio ele canta, eu também não, é baixaria, deveriamos nos concentrar só no Inter !
Fiquei pt da vida, baixaria total, mas tem gente prá tudo.
A musica foi logo após o discurso do Pref. Fogaça, gremista (belo discurso, por sinal).
Foi f...mas foi uma minoria !
Bom, eu canto a música... NO ESTÁDIO. Como no greNAL, na superior, bem em cima de onde estavam as gazelas, ganhando de 2x1, me desculpem, eu não me aguento... canto mesmo. Seria hipocrisia dizer que não.
Mas para tudo tem que ter bom senso, a palavrinha mágica.
Cantar essa música no jantar comemorativo é muita falta de noção.
Num desses churrasco+futebol, a galera emocionada (e um pouco calibrada) tava assistindo um greNAL de uns caras que nem conhecíamos, que estavam jogando depois de nós. Óbvio, torcendo pelo Inter. Lá pelas tantas começamos a cantar a músiquinha... nem bem acabou o primeiro refrão e o dono do estabelecimento veio reclamar que um senhor na mesa tinha pedido pra parar. Detalhe, o Sr. na mesa era o cangaceiro Dinho.
Deu até mais vontade de cantar, mas seguramos a nossa onda.
A única que não canto mesmo, que acho totalmente sem fundamento, apesar do fundo Creedence, é a tal do "matar um puto tricolor".
"Na quarta-feira tava eu na inferior e passa um afrodescendente(pra ser políticamente correto, nos meus tempos de várzea a gente chamava os amigos de negão mesmo)"
Isso é sintomático, hein.
É, os tempos modernos...
Palavras do Andrezinho:
– Ninguém gosta de sair, ainda mais em um clássico. Fiquei chateado, mas tenho de respeitar quem entra – disse.
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AHH, tenha santa paciência com o coxa colada. Jogou bem 4 jogos e já se acha melhor que o Dale? Acha que vai ser titular?
Ei andrezinho, VTNC.
A torcida deu muita moral para o Andrezinho...agora o cara se acha melhor que o DALE.
E se vcs perceberam...o DALE jogou com a 15 o grenal...e ele em algum jogo passado, após a saida do Alex tinha jogado com a 10 a pedido dele para o Carvalho e acho que deve ter dado problema com o grupo.
Agora deixar de ver o Dalessandro com a 10 por causa do Andrezinho é demaisss.
Meus amigos negros eu chamo de negão, assim como me chamam de alemão. E não tem preconceito de nenhuma das partes.
Se um dia um reclamar eu mando á m*.
Essa coisa politicamente correta ao extremo me irrita.
Segundo a tese do meu irmão emprestado Sandro Knight, quando se manda alguém longe, e esse cara não te xinga, é porque é teu amigo mesmo. Eu assino embaixo da teoria. (vai toma no c* Sandro).
iuahihaiuahiauhia
Bah, Cjr, postei lah no
Arena exatamente sobre esse episodio RIDICULO.
Cansei de elogiar Abeis, dianas, davis, nelsos etc. A qualidade do BV estah absurda.Se eu nao cornetear os textos, eh sinal que estao excelentes!
heheuehhaua
é COL, nao tinha lido o teu post lá no Arena...e nem me lembrava mais do assunto quando o excelente post do Daniel me despertou aquele epísódio RIDICULO na mente. Aí nao tive como deixar de comentar...
Como disse o Marimas aí...
Estadio é uma coisa...agora jantar oficial é outra bem diferente.
E olha que o presidente do gremio segundo li, foi convidado e só nao foi pq ficou parado no transito. Imagina se o cara vai...
Uma coisa é certa...eu tenho certeza que o Carvalho que é um homem de classe e a direçao colorada nao devem ter gostado de visto aquilo.
Agora imagina se algum dirigente colorado vai poder ir em alguma recepçao gremista?? Duvido muito pelos proximos 10 anos que alguem vá a algum recinto gremista em festa comemorativa.
Mas enfim longe de mim querer cornetear o post do Daniel ao qual concordo 100% mas que foi uma mancha na festa colorada que nunca mais pode se repetir...ah foi.
Daniel,
Maravilha de texto! Só falta a RBS fazer outra série de reportagens para investigar se chamar o adversário de "macacada" tem alguma coisa de racismo... Patético.
Da-lhe Inter!
CJR e demais
As 14:30 aparecera um novo topico (atendendo os pedidos) no Blog sobre ideias para maketing ...ai CJR e demais repassam tuas ideias naquele post ok.
CJR, acho que o D'ale prefere jogar com a 15. Particularmente eu ach mais legal, lembro dele sempre que vejo uma camisa #15 do colorado. Acho uma barbaridade esse lance da música no jantar. No estádio azar do Valdemar, é apenas arreganho.
Marimas: A letra original era "matar O puto tricolor", assim como na camisa vermelha é "sempre levarei comigo, minha camisa vermelha..." Mas a torcida entendeu errado e transformou a letra. Bom, se o nosso próprio hino foi gravado em duas versões é foda.
Original: Correm os ano surge o amanhã.
Nova versão: Olhos onde surge o amanhã.
Mas é isso aí...
Sempre Inter
Fabiano..acho que depois que o Alex saiu ele jogou uma ou duas partidas com a 10. Teria que confirmar mas tenho quase certeza...e fez o pedido ao FC senao me engano. Depois o que aconteceu, nao sei...
Na verdade foi uma partida. E que pediu para ele usar a 10 foi o FC. Pelo menos isso que falaram na rádio no dia do jogo.
julio, tbm me dei conta disso, dos 200 de darwin com os 100 do inter.
dani, meu pensamento é da linha do fabiano, macaco é um animal super inteligente. e eu duvido mto q o fulaninho esse faria outra vez a brincadeira depois de perder o quarto grenal seguido.
pois se vamos pelo argumento do esteriótipo, quem perde pra macaco é o q? galinha! q tem asa e não sabe voar.
hehehe
grd texto abel!
bjs
Gente !
Não consigo perceber a pessoa pelo seu exterior, somente conhecendo-a e JAMAIS generalizando...
Infelizmente até entre os macacos existem preconceitos, é da condição animal e quanto mais animais formos, maior é o nosso preconceito, seja ele de raça, cor, religão, futebol, à pqp !
Preconceito é irracional...
Durante muitos anos, décadas até, achava que os Colorados de Maringá não seríamos suficientes para encher uma Kombi.
Quando encontrava um, na rua ou qualquer outro lugar, fazia questão de ir até lá e cumprimentar o ser, pois sabia que ele sentiria a mesma felicidade que eu. E, de fato, era o que ocorria.
Entretanto, de uns 2 anos para cá, tenho visto cada vez mais camisas Coloradas circulando pela cidade.
Tantas, que já não tenho aquela vontade incontida de ir cumprimentar o cabra. No máximo, grito de longe: "Dá-lhe, Inter!", da mesma forma como gritaram para Diana em Madri.
Ou seja, os Colorados sempre fomos um número bastante razoável em Maringá, só tínhamos receio (vergonha?!) de vestir o Manto e sair pelas ruas.
Hoje, vejo que temos é orgulho de sair às ruas de Maringá com o Manto. Percebo carros com adesivos grandes e ostensivos do Colorado.
Dia 04/06 estiei minha bandeira na janela, um carro passou e buzinou. Depois, vi em outras duas casas a bandeira bem visível.
Fico muito feliz em perceber que os Colorados que vivem em "terras hostis" já não escondem mais sua paixão.
Parabéns, ótimo texto.
Parabéns pelo texto.
Com certeza é um dos fatores que me levaram a ser colorado. Não sou negro, mas não tenho nenhum problema desse tipo (preconceito)
.
E isso é uma das poucas coisas que me tiram do sério em se tratando de futebol. No último freNAL do ano passado (chocolate galáctico), passei por situação semelhante à descrita no texto, só que dentro do Gigante e absolutamente não concordo com essa história que ganha força de uns anos pra cá de "Planeta dos Macacos".
Queria ver o Paulo Schmitt denunciando isso à FIFA, ele que é tão preocupado e mandou retirar o letreiro da entidade que estava no Gigante...
Excelente texto!!!
Interessante é que se passam anos, décadas e mais décadas e o "racismo" (sim, estou certa que é RACISMO)dos da azenha continua... E o pior: até o ano passado esse racismo era institucionalizado.
Digo isso porque acho que o Duda (não estou certa, mas acho que é judeu) está tentando mudar um pouco as coisas por lá.
No ano passado comentei por aqui sobre um evento em que eu participei na Sogipa, no qual o Sr. Eduardo "Arena" Antonini apresentou o vídeo institucional da Arena fantasma cuja musica tema de fundo era aquela musiquinha infame que desde 2006 perdeu todo o sentido de sua existencia: "bla, bla, bla e chora macaco imundo que nunca ganhou de ninguém". Detalhe: Esse evento foi na semana posterior aquele atentado onde um gremista baleou o outro devido ao tal pano em homenagem ao Everaldo (atleta negro do gfpa).
Me senti EXTREMAMENTE ofendida e indignada com a postura (ou falta de) da diretoria tricolor...
Assim como gostei muito do aviaozinho durante a marcha centenária (de muito bom tom), o que leva a pensar que o Duda está se esforçando para mudar essa mentalidade violenta e racista que parte de um bando de imbecis...
Concordo com a Anelise, as manifestações são pura e simplesmente racistas praticadas por um bando de imbecis. O que mais me enraivece e desconsola é a imprensa do RS não denunciar esse abuso que por lá transcorre.
Anelise, o Duda é alemón...
Ótimo texto!!!
Muito bom mesmo!! Disse tudo!!
Concordo plenamente com a Anelise. É impressionante como o racismo da azenha perdura ao longo de todos esses 100 anos de rivalidade, e acho até que vem aumentando, como a intolerância no mundo de forma geral.
Sou de 77 e cresci ouvindo e vendo o preconceito deles ser externado das mais diversas maneiras. Eu que moro em NH (comunidade de origem alemã), tem SL como vizinha, tenho parentes em Bento Gonçalves (comunidade de origem italiana), vivi iss muito forte. No colégio de classe média, onde a maioria era descendente de alemães, a maioria era gremista e preconceito. Convivi com isso durante a minha vida toda mas sempre muito indignado, o que me dava mais força e vontade de ser colorado.
Por isso quando vou pro estádio canto todas as músicas e foda-se, é coisa do momento mesmo, pra extravazar ...claro que num evento oficial não tem nada haver, totalmente ridículo, temos que respeitar as pessoas se queremos ser respeitados.
Agora, que eu não concordo com negros torcendo para um clube onde até 1950 não adimitia jogadores negros, sócios negros, que sempre menosprezou a raça negra ... não dá pra aguentar. É como se quisessem apagar o passado. Isso não é possível. E o pior é que a torcida não deixou de ser racista, então como ir pra um estádio e torcer junto de outros que prefeririam ver vc (negro) do outro lado e não ali com eles?
Aí Júlio!!!
Vc tb está com a razão. Como a imprensa não comenta, não denuncia, não critica??? Não fazem nada, não se manifestam, fazem vista grossa. Mas isso é porque alguns são coniventes.
Tudo isso me faz ter vergonha de ser gaúcho!
Perfeito o texto!
E ainda temos que ver os gremistas tentando justificar com a estúpida tese de que o termo macaco seria porque imitamos eles, tese essa defendida inclusive por Cacalos da vida, que usam irresponsavelmente o poder que a mídia dá.
E por que ninguém na imprensa fala disso? Por que o seu Haroldo de Souza, com aquele enfadonho discurso politicamente correto dele, especialmente para cornetear o Inter e bajular o Grêmio, não fala nada a respeito?
Aí fazem um escarcéu todo porque no placar do Beira-Rio estava escrito GFPA.
Isso é o que me deixa mais indignado disso tudo.
O Inter tem um história limpa. O Grêmio tem essa mancha inapagável do racismo, que a sua torcida esta conseguindo renovar a cada dia.
A torcida do Inter, com muito sofrimento, é verdade, agüentou pacificamente os anos de vacas magras e trinfos do adversário.
A torcida do Grêmio (parte dela, mas não tão pequena assim) não engoliu o nosso sucesso, e reage com raiva e intolerância.
Infelizmente, a imprensa, quando é inevitável noticiar a "violência nos estádios", nos coloca no mesmo saco.
Aí Daniel:
Assino embaixo!!!
É incrível o escarcéu que fizeram por causa do GFPA no placar ... mas sobre o racismo e bagunça nos estádios que a torcida azul pratica, isso ninguém fala, ninguém se indigna, ninguém dá um discurso protestando e pedindo providências ...
Nós aguentamos no "osso do peito"como dizem os antigos, o nosso período de insucesso e de sucesso dos azuis ...mas o nosso período de sucesso, não é aceito de forma alguma por eles, e as atitudes movidas a raiva se sucedem .... Os gremistas da minha geração jamais haviam visto o Inter ganhar algo de expressão e pensavam erroneamente que isso seria pra sempre, que eles ganhariam sempre e nós não ... eis que veio 2006 e a casa caiu. O mundo deles desmoronou e até hoje eles perderam o rumo. Como sempre se acharam superiores, a reação deles é essa que a gente ve dia após dia ...
Um atira no outro, queimam banheiros, ofendem a todos, destroem o patrimonio alheio, se organizam como quadrilhas e tentam colocar a culpa na torcida do Inter (lembram que a uns 2 ou 3 meses atrás, saiu no Correio do Povo, isso, e foram presos alguns menbros, todos de classe média alta, filho de conselheiro, gerente de banco, etc....
Mas como vc escreveu Daniel, a imprensa coloca a gente junto desses "macaquinhos imortais" ....
Existe sim alguns torcedores NAZI do grêmio (uma minoria, pois nenhum conhecido meu é), assim como também devem existir colorados racistas (também não conheço nenhum). Se nos chamam de macacos é simplesmente por uma questão de rivalidade. Muitos aqui se referem a GAYMIO , gazelas, poltrona 36 e outros termos com conotação homossexual. Devo presumir então que colorados são tradicionalmente preconceituosos com gays? "Cuidado ao apontar o dedo para acusar alguém, pois quatro voltam-se para nós". Quem chama o rival de GAYMIO e reclama que eles são preconceituosos está sendo, no mínimo, hipócrita. Não sei se isso cabe ao autor do texto, mas enfim...
PS: Não sou gay
Ah Paulo, com o perdao da palavra. Vai te cagar!!! Papinho mais hipocrita é esse teu cara!!!! Esse teu nao sou gay já é a prova disso.
Paulo, o vai te cagar foi simbólico, arreganho mesmo para discordar de ti, espero que nao fique de cara. Mas tentando explicar meu lado. Uma coisa é falar gaymio, coisa que os gremistas nos chamam de moranguinhos. Outra é ter canticos RACISTAS chamando os adversarios de macacos. E a imprensa vir com esse papo de imitar os outros. Eu nao aceito mais que falem isso pra mim, foi todo o ensino médio e segundo grau, agora basta. Nem amigo meu fala mais isso pra mim.
Plínio, condenar um negro de torcer pro gremi para mim é tambem preconceito. Afinal torces pro time ou pra uma torcida? Nao concordo com tudo que torcida colorada faz, por exemplo!!!
Saudacoes
Ouço falar dessa dita "minoria", e até certo ponto concordo.
Acontece que a "minoria" está cada vez maior, a impunidade tb.
Paulo, foram eles que fundaram a Coligay, primeira torcida Gay do Brasil, então que assumam a sua paternidade.
Não consigo ver semelhança entre o racismo explícito da MAIORIA da torcida deles com a zoação com a "veadagem".
Piada de Gay, gaúcho e português é como o fogo morro acima e a agua morro abaixo, não tem como segurar.
Sou um dos prováveis culpados pela crise mundial (branco de olhos azuis), tenho amigos e conhecidos negros, nordestidos, gays, gregos e até corintianos e não discrimo ninguém.
Não há como negar, a maioria da torcida do Grêmio assim como a do Juventude é formada por racistas, e eu conheço varios, infelizmente.
Não consigo confiar num presidente de clube com nome de Duda.
Acho um dublê de playboy que caiu de pára-quedas as custas do Koff.
Mas tb achei simpático o avião.
Marimon:
Vou no jogo domingo. Teu e-mail é o mesmo daqui?
Bah Julio... Conheço sei lá, 200 gremistas, muitos deles amigos e familiares, e nenhum nunca se demonstrou racista. Que maioria é essa? Se tu conhece muitos gremistas racistas deve estar andando com as pessoas erradas...
"Torcedor" babaca (entre aspas mesmo) todo time tem, mas são sempre uma minoria. É só ver quantos entram em briga enquanto a maioria vai para casa. Não generaliza. Generlizar sim é ser preconceituoso.
Fabiano: coloquei o PS pq tem sempre um imbecil sem argumento que parte para o ataque pessoal a fim de desqualificar o argumento alheio. Não foi o teu caso... vai te cagar tá valendo hehehe Abraço!
Paulo, o lance é que os cânticos racistas são cantados pela GRANDE MAIORIA do estádio. Inclusive as crianças chamando já os colegas de macaco e achando isso muito bonito. Teve um grenal ano passado no olímpico que eu passava pela Princesa Isabel quando um carro com cinco banananinhas de pijama estava no congestionamento. Um deles gritava xingando os colorados que passavam (no caso eu e mais uma guria que tava por ali) de macaco. Ele tinha um cacho de banana na mão. Mais legal que eles tão levando sapeca atrás de sapeca. Mas que a imprensa encobre ela encobre.
Mas na verdade o povo gaúcho é extremamente preconceituoso. Com gays, com nordestinos, com negros, com colonos e por aí vai. Só temos que descobrir qual o nosso preconceito.
Eu, particularmente, não suporto gremista. KKKKKKK!!!
Ontem fui no Ossip e tava foda, parecia um baile gay...
HAUHAUA!!!
Uma das estrelas no logo do Gremio é graças à um negro:
- Everaldo Marques da Silva, Tri-campeão Mundial em 1970 no México pelo Brasil
ISTO (RACISMO) É CUSPIR NA PRÓPRIA BANDEIRA !
Passei no Ossip ontem às 23:15 Fabiano... tava jogando uma bola ali no pão dos pobres, e realmente tava nojento. Tricoletes em fúria. Pelo Buzinaço pós jogo achei que eles tinham ganho de 35x0.
Júlio, tô me tocando pra Pelotas amanhã, dependendo da hora que eu voltar domingo eu vou no jogo, mas não garanto.
Meu e-mail é o mesmo aquele... tmarimon@gmail.com
Flw!
Então tá Paulo, vou procurar melhorar minhas companhias.
Aí Fabiano:
Não estou condenando um negro por torcer pro gremio, é que isso não entra na minha cabeça.
Eu fico pensando o que um negro sente ou pensa quando a torcida do gremio nos chama/canta de macaco? ou faz gestos simbolizando um macaco?
Será que o negro tricolor é tão burro que acredita que eles não são racistas e é mera questão de rivalidade?? Não consigo acreditar nisso.
E se sabem que a torcida é racista, é uma questão de ideal, como fica o sentimento do negro como ser humano?
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