Mesma goleada, assim ninguém na serra leva a melhor no assunto Internacional. Embora eu, particularmente, tenha simpatia pelo goleado neste ano.
Os primeiros quarenta e cinco minutos de partida apresentaram um espetáculo à parte. Mesmo considerando a fragilidade do adversário, do meio pra frente o Inter tocou bola de maneira tão envolvente que nem macumba fecharia aquele gol. Com Sandro guardando posição, Guiñazu, Magrão, D’Alessandro, Taison e Nilmar jogaram por música. Só não menciono Kleber porque este sim, avançou com (mais) espaço de que precisa e claro, por deficiência do oponente. Se fosse disputa contra time consagrado, só não seria sete, fechava com três ou quatro. O segundo gol de Magrão diz tudo sobre o jogo: tarde/noite de muita inspiração e brilho próprio.
O que de melhor se aproveita dessa final? Vos digo, a existência da mesma. O Campeonato Gaúcho serve como pré-temporada, mas antes disso e especialmente, mobiliza pela primeira vez no ano o grupo. Na comemoração do gol de Guiñazu esteve presente o que talvez tenha faltado na goleada do ano anterior, sermos todos um. Ainda nos deleitamos do título, contudo, receosos, apesar de todos os espetáculos que presenciamos dentro e fora do Beira Rio desde o nascimento da Era Fernandão. Isto porque na final do ano passado encerrava-se um ciclo desta era, o próprio símbolo heróico nos deixaria pouco tempo depois. Na sua ausência foi necessário restabelecer o segredo que sustenta a técnica, o grupo. E assim sacrificamos o Brasileirão.
Vinícius de Moraes criou a Bossa Nova pra Tom Jobim e João Gilberto. Fernandão não veio ao Inter pra ser só dele, ou tê-lo só pra si, foi pra D’Alessandro, um dia, gravar o S.C.I. na cabeça, Índio marcar mais que Figueroa, Sandro despontar com elegância, Taison empilhar gols e assim por diante. Teríamos que viver esse fim, pra que pudéssemos ontem escancarar o novo ciclo que se anunciou na goleada de 2008.
O ciclo do novo placar eletrônico, da bela iniciativa de marketing no sorteio de camisas para sócios flagrados por câmeras, surgindo na grande tela, durante o intervalo do jogo. O ciclo do centenário, do capitão argentino, do técnico com cara de pastor, do ataque velocista, do craque intempestivo, do camisa oito bom de bola. Não te esquece, alma vermelha e branca, de cada momento vivenciado, a história vai te fazer contar estes mesmos feitos a teus descendentes. Começa agora, findado o regional, a verdade sobre o novo ciclo - da mesma era - de não apenas uma, mas todas as glórias do desporto nacional.
Os primeiros quarenta e cinco minutos de partida apresentaram um espetáculo à parte. Mesmo considerando a fragilidade do adversário, do meio pra frente o Inter tocou bola de maneira tão envolvente que nem macumba fecharia aquele gol. Com Sandro guardando posição, Guiñazu, Magrão, D’Alessandro, Taison e Nilmar jogaram por música. Só não menciono Kleber porque este sim, avançou com (mais) espaço de que precisa e claro, por deficiência do oponente. Se fosse disputa contra time consagrado, só não seria sete, fechava com três ou quatro. O segundo gol de Magrão diz tudo sobre o jogo: tarde/noite de muita inspiração e brilho próprio.
O que de melhor se aproveita dessa final? Vos digo, a existência da mesma. O Campeonato Gaúcho serve como pré-temporada, mas antes disso e especialmente, mobiliza pela primeira vez no ano o grupo. Na comemoração do gol de Guiñazu esteve presente o que talvez tenha faltado na goleada do ano anterior, sermos todos um. Ainda nos deleitamos do título, contudo, receosos, apesar de todos os espetáculos que presenciamos dentro e fora do Beira Rio desde o nascimento da Era Fernandão. Isto porque na final do ano passado encerrava-se um ciclo desta era, o próprio símbolo heróico nos deixaria pouco tempo depois. Na sua ausência foi necessário restabelecer o segredo que sustenta a técnica, o grupo. E assim sacrificamos o Brasileirão.
Vinícius de Moraes criou a Bossa Nova pra Tom Jobim e João Gilberto. Fernandão não veio ao Inter pra ser só dele, ou tê-lo só pra si, foi pra D’Alessandro, um dia, gravar o S.C.I. na cabeça, Índio marcar mais que Figueroa, Sandro despontar com elegância, Taison empilhar gols e assim por diante. Teríamos que viver esse fim, pra que pudéssemos ontem escancarar o novo ciclo que se anunciou na goleada de 2008.
O ciclo do novo placar eletrônico, da bela iniciativa de marketing no sorteio de camisas para sócios flagrados por câmeras, surgindo na grande tela, durante o intervalo do jogo. O ciclo do centenário, do capitão argentino, do técnico com cara de pastor, do ataque velocista, do craque intempestivo, do camisa oito bom de bola. Não te esquece, alma vermelha e branca, de cada momento vivenciado, a história vai te fazer contar estes mesmos feitos a teus descendentes. Começa agora, findado o regional, a verdade sobre o novo ciclo - da mesma era - de não apenas uma, mas todas as glórias do desporto nacional.
