O Internacional enfeitiça. Dá um monte de dor de cabeça enquanto te despeja um container de alegria. O tempo todo é uma conta de mais e menos. E nem todas as calculadoras científicas juntas, ou os maiores cérebros eletrônicos do universo identificam as desvairadas incógnitas dessa equação.
Não dá pra compreender certas atitudes em termos normais da psicologia. Tem que misturar um pouco de teologia, sociologia, astrologia e, claro, macumba. As pessoas acabam se odiando e depois, elas se odeiam um pouco mais. Então, um belo dia um único gol e muda tudo. Não sei se realmente passa. Acho mesmo é que mistura tudo e sai no xixi.
Tem também a razão maior Internacional que aproxima pessoas. É esta que te faz repensar a maneira de ver as coisas, lidar consigo, aturar uns e gostar mais de outros. É o que nos mobiliza irreversível e naturalmente.
Os artistas passam, o palco fica.
O Inter é pra sempre, nós somos efêmeros pedaços de grama.
Quero intensamente, junto dos meus amigos, escrever alguma boa e nova história colorada. E nesse momento o capítulo discorre sobre vigorosas explosões de energia dos átomos vermelhos, enquanto retorna à casa um grande ídolo.
“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” Oscar Wilde