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Melhor campanha
Passados 30 minutos desde a vitória segura diante do (fraquíssimo e já freguês) Jorge Wilstermann, é natural que nós, colorados, fiquemos indignados com “apenas” 3 a 0 no escore e os incontáveis gols perdidos por Damião, Zé Roberto, Índio e cia. Todo mundo, inclusive eu, está preocupado em conseguir a sonhada “melhor campanha” da primeira fase da LA, decidir todos os jogos em casa, no calor do Gigante, pra ver quem sabe o Damigol correndo pelo gramado com o bandeirão em uma fria noite de junho, repetindo o Sóbis em 2006. Ou, melhor ainda, não matar do coração o torcedor que sofreu como nunca contra Estudiantes e São Paulo. Mas melhor campanha garante título?
Fiz uma breve pesquisa sobre as últimas Libertadores, e cheguei ao seguinte resultado: desde 2001, o clube com melhor campanha entre os campeões foi o Inter, segundo colocado geral de 2006. E o primeiro geral chegou UMA única vez à final nesse meio tempo, o Flu do R. Carioca de 2008. E entre as zebras, o Velez de 2006 foi eliminado pelo Chivas em pleno José Almafitani nas quartas, o que invalida um pouco a tese de que são times pouco ou nada copeiros. Pra mim é outra coisa que está em jogo. Acho que o favoritismo de “melhor campanha” sobe a cabeça de todos no clube, de dirigentes até o centroavante reserva. Acomoda demais, deixa aquela impressão do “já ganhou”. E todo mundo sabe que, em se tratando de Libertadores, isso é uma armadilha mortal.
Entrando em reta final de primeira fase, só um desastre tiraria de nós o primeiro lugar do grupo 6, bem como do segundo/terceiro lugar geral. Garante decisão em casa contra a maioria das equipes. Sim, eu NÃO estou me preocupando com o Cruzeiro: craque queridinho da mídia (Montillo), show na estréia, Roger Secco e CUCA treinando o time. Qual é? São todos os elementos de tragédia grega preparados. Não acho que vão longe.
No meio tempo, o Gauchão é disputado. E, sim, eu QUERO o Gauchão. Não como há uns dez anos atrás, mas ainda quero. Nem que seja pra chegar só na final. Tem gente no colorado ganhando muita grana pra não jogar, ou pra “jogar” os três jogos por mês da LA. Vamo botar esse pessoal pra correr! Qualquer mistão já serve pra entrosar o grupo, dar ritmo de jogo e confiança aos novos e, o principal, cria ALTERNATIVAS de jogo (ninguém vá dizer que não se desesperou quando o D’Ale se lesionou e o Roth apostava no 10zinho). Oscar SÓ surgiu por emergência, do contrário seguiríamos vendo nosso camisa 10 correndo por todo o campo tentando armar o time. Ao mesmo tempo, coloca o misto também nos jogos finais da Liberta.
E ainda por cima corremos o risco de terminar em segundo ou terceiro geral e fugir da maldição da melhor campanha. Todo mundo ganha.