Como agora todas as atenções estão voltadas ao Mundial, vou tentar, primeiramente, fazer uma síntese da situação do nosso possível primeiro adversário do torneio, os mexicanos do Pachuca.
Pelo que pude pesquisar, nos últimos sete jogos dos rivais, foram quatro vitórias, um empate e duas derrotas. Obviamente não dá para comparar os times do México com os do Brasil, mas o fato é que, atualmente, eles estão vivendo um momento, no mínimo, razoável, mas com certeza muito melhor que o do Inter dentro do campeonato nacional. Estão nas cabeças da Liga Mexicana.
No entanto, é de se evidenciar que o Pachuca tem um time melhor, por exemplo, que o Avaí. Perdemos para os catarinas que estão na zona da degola dentro de casa. Não vencemos há sete jogos e isso é preocupante. Claro, são duas competições distintas, Brasileirão (ou Roubalheirão) e Mundial. No tiro curto, tudo há de dar certo.
A Internazionale, provável finalista, está meio capenga também e o melhor (para nós, colorados) com diversos jogadores lesionados e desgastados. Mas é a Inter, tem estrela e estrelas que podem decidir.
Mas para chegarmos lá e recebermos o time com a taça do Bi Mundial na Base Aérea de Canoas, como em 2006, ou no Aeroporto Salgado Filho, o time terá de resolver aqueles problemas pontuais que sempre são discutidos aqui no BV. Para fugir da mesmice, gostaria de ver os nomes de Eduardo Sasha, Oscar e Leandro Damião na lista dos 23 que irão aos Emirados Árabes. Aliás, sobre Damião: eu me rendo, chega de Cone! Meu xará deve ser o titular.
Sabemos que não temos muitas alternativas, que o time tem problemas, que daqueles 30 sairão 23 e que destes 23, teremos um time titular. Qual deve ser esse time? Quem ficará de fora da lista? A torcida tem muitos questionamentos. Todos queriam ser Celso Roth, pelo menos nestes dois jogos em dezembro. E os deuses do futebol permitirão que sejamos campeões. Com todos os problemas e dificuldades. Mesmo com o time chutando pouco. Com Cone ou sem Cone. Renan, Pato ou Lauro. Espetacular ou qualquer outro. Este é o Inter, que não fugiu dos desafios na Libertadores e nada temerá dentro de campo no Oriente Médio. Este é o meu sentimento de torcedor que espero que esteja pulsando e correndo nas veias dos jogadores.
É o Inter.